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Augusto Koch não assinou a Ata de Fundação do clube, mas se associou antes mesmo que o Grêmio tivesse sua primeira partida, acompanhando todo o desenvolvimento inicial, sendo jogador do primeiro e segundo quadro da época. | Augusto Koch não assinou a Ata de Fundação do clube, mas se associou antes mesmo que o Grêmio tivesse sua primeira partida, acompanhando todo o desenvolvimento inicial, sendo jogador do primeiro e segundo quadro da época. |
Edição das 18h22min de 29 de janeiro de 2020
História
Henrique Augusto Koch, é natural de Bom Jardim, 3º distrito de São Leopoldo, filho de Jorge Koch e Carolina Koch, se casou com Amalia Leocadia Kupplich, filha de Carlos Augusto Kupplich e de Amalia Diefenthäler Kupplich, em julho de 1900. Tiveram três filhos.
Em Porto Alegre foi comerciante, proprietário da Alfaiataria Americana, e teve uma intensa vida social. Sócio e presidente tanto do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e da Sociedade Leopoldina Juvenil foi condecorado como Presidente Honorário de ambas as agremiações.
Membro do Partido Republicano do Rio Grande do Sul, chegou a vice-presidência do mesmo, e também foi Conselheiro Municipal entre 1920 e 1924. Na carreira militar chegou a patente de Major.
Hoje, o antigo mandatário do tricolor gaúcho dá nome a uma praça na capital do estado.[1]
Carreira
Augusto Koch não assinou a Ata de Fundação do clube, mas se associou antes mesmo que o Grêmio tivesse sua primeira partida, acompanhando todo o desenvolvimento inicial, sendo jogador do primeiro e segundo quadro da época.
Koch disputou sete partidas, entre elas o segundo 'match' da história do Grêmio. Além de ter sido jogador, foi capitão do segundo quadro no Troféu Vereinpreis de 1904.
Atuou como vice-presidente em 1905 e 1906. Presidiu o Grêmio em diversas ocasiões, eleito e reeleito para as gestões de 1907, 1908, 1909 e 1910. Na eleição para a gestão de 1914 foi reconduzido a presidência, além de outros cargos gerenciais nos anos seguintes. Em 1925 foi eleito 2º vice-presidente e com as saídas de Luiz Pinto Barcellos e James Büchi em 1926, permaneceu presidente interino por 4 meses até a posse da nova diretoria no final do ano. Ainda fez parte do primeiro Conselho Deliberativo do clube, criado em dezembro de 1928.
Fundamental em vários momentos iniciais da história do clube. Partiu de Koch, a mudança do uniforme da cor Havana para as cores tradicionais em azul, preto e branco.[2]
Sua atuação no processo de aquisição do terreno onde foi construído o primeiro estádio do Grêmio, o Fortim da Baixada, foi primordial. Por meio de Koch e sua boa relação social o empréstimo de 10 contos de réis foi possível.
Como presidente aceitou o "desafio" proposto por Antenor Lemos, membro da direção do recém criado Sport Club Internacional. Tal desafio gerou uma reunião em 21 de junho de 1909, na Sociedade Leopoldina, para definir os detalhes do 'match'. Na reunião o mandatário do Grêmio ofereceu o segundo quadro para a disputa, mas a incauta direção colorada fez questão de enfrentar o primeiro quadro do Grêmio. O primeiro Grenal da história aconteceu no dia 18 de julho e o placar foi 10 x 0 para o Grêmio.[3]
- ↑ http://www2.portoalegre.rs.gov.br/cs/default.php?reg=107045&p_secao=3&di=2009-05-06
- ↑ Grêmio 70. Rio de Janeiro: Gazeta de Notícias, v. 6, n. 1, 1970.
- ↑ https://comunicacaoeesporte.files.wordpress.com/2011/07/primeiro_grenal.pdf