Prêmio Belfort Duarte: mudanças entre as edições
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Edição das 09h49min de 8 de agosto de 2020
O Prêmio Belfort Duarte é uma condecoração a atletas de futebol concedida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Seu patrono é João Evangelista Belfort Duarte, falecido futebolista.
História
O prêmio foi criado em 16 de agosto de 1945 pelo extinto Conselho Nacional de Desportos e instituído em 1 de janeiro de 1946[1], destinado a jogadores de futebol, amadores ou profissionais[1], que tivessem em suas respectivas carreiras ao menos duzentos jogos oficiais sem sofrer expulsões ao longo de no mínimo dez anos. Esses jogadores recebiam um diploma, uma medalha e uma carteirinha que concede entrada gratuita em qualquer estádio de futebol no Brasil.[2]
Depois de alguns anos desativado, o prêmio voltou a ser concedido, pela CBF, a partir de 18 de maio de 1995. A entidade, no entanto, fez uma alteração: somente jogadores aposentados poderiam requerer o prêmio, desde que não tivessem sofrido punição. A medida visava a impedir que ocorressem casos como o do lateral Everaldo (campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1970), que, três meses depois de receber o prêmio, deu um soco em um árbitro e acabou suspenso por um ano.[2]
O jogador Zuza, já falecido, foi homenageado com uma medalha que até hoje não foi entregue. Ele morreu ressentido com o mundo do futebol. Sua maior tristeza, além da derrota do Brasil na final da Copa de 1950 (para o Uruguai, no Maracanã), é de ter conquistado o "prêmio Belfort Duarte", mas não ter recebido o mesmo.[3]