Predefinição:História Campeonato Gaúcho de Futebol de 1977: mudanças entre as edições
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Em [[25 de setembro]] de [[1977]], diante de 57.186 torcedores, Grêmio e Internacional mediriam forças mais uma vez, uma vitória colocaria fim a hegemonia vermelha e marcaria o Tricolor para toda a história, e ela veio, dos pés de {{Carlos André Avelino de Lima|1}}, aos 42 minutos do primeiro tempo, um gol cujo simbolismo só seria compreendido completamente quando {{Renato Portaluppi|1}} marcasse o segundo gol contra o {{Futebol Hamburgo}}, anos mais tarde. Com o apito final e [[Ficha Técnica:Grêmio 1 x 0 Internacional - 25/09/1977|1x0 no placar]], o Tricolor Gaúcho | Em [[25 de setembro]] de [[1977]], diante de 57.186 torcedores, Grêmio e Internacional mediriam forças mais uma vez, uma vitória colocaria fim a hegemonia vermelha e marcaria o Tricolor para toda a história, e ela veio, dos pés de {{Carlos André Avelino de Lima|1}}, aos 42 minutos do primeiro tempo, um gol cujo simbolismo só seria compreendido completamente quando {{Renato Portaluppi|1}} marcasse o segundo gol contra o {{Futebol Hamburgo}}, anos mais tarde. | ||
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Edição das 15h08min de 24 de dezembro de 2022
História
O Campeonato Gaúcho de 1977 seria conhecido como um dos mais emblemáticos estaduais disputados pelo Grêmio ao longo da história, pois marcaria a retomada das glórias do Imortal não só no estado, mas também culminaria com os títulos nacional, continental e mundial. O período dos anos 70 foi difícil para o Tricolor, contando com a hegemonia do Internacional, que chegaria ao Gauchão de 1977 como octacampeão estadual. De 1969 até 1976 os colorados conquistariam todos os títulos estaduais, bem como assumiriam a dianteira como o clube com mais títulos do estado, além da conquista dos campeonatos brasileiros de 1975 e 1976.
A direção da época não poupou esforços para reverter o panorama, montando um grande time com Éder Aleixo, Tadeu Ricci, André Catimba, Oberdan, entre outros; além de outros já conhecidos da torcida como Ancheta, Tarciso, Alcindo e Yura; todos sob o comando do lendário Telê Santana, à época já campeão do Campeonato Brasileiro, com o Atlético Mineiro em 1971.
O Grêmio iniciaria a primeira fase, chamada de Fase Constitutiva, em 27 de março, diante do Cruzeiro-RS, uma vitória por 4x0 no Estádio Olímpico. A Fase Constitutiva foi vencida pelo Internacional, que na final venceu o Grêmio por 1x0 em jogo no Olímpico e empatou em 0x0 no jogo de volta, no Estádio Beira-Rio. O Imortal, que já havia batido na trave em campeonatos anteriores, teria que lutar ainda mais para reverter o resultado nas fases seguintes.
A Fase Final, que em realidade correspondia a segunda fase da competição, não contaria com a presença de Grêmio e Internacional, assim como a repescagem que seguiu. O Tricolor voltaria a campo apenas para a Fase Finalíssima, também chamada de Decagonal Final, diante do Esportivo, uma vitória por 2x0 em 25 de junho, no Olímpico.
Foi na Fase Finalíssima que houve a redenção, o Imortal terminaria invicto e na primeira colocação, se classificando para as finais diante do maior rival. Em 18 de setembro, no Beira-Rio, o Grêmio venceria o Internacional pelo placar de 2x0, gols de Tadeu Ricci e Tarciso, era o prenúncio do que viria.
Em 25 de setembro de 1977, diante de 57.186 torcedores, Grêmio e Internacional mediriam forças mais uma vez, uma vitória colocaria fim a hegemonia vermelha e marcaria o Tricolor para toda a história, e ela veio, dos pés de André Catimba, aos 42 minutos do primeiro tempo, um gol cujo simbolismo só seria compreendido completamente quando Renato Portaluppi marcasse o segundo gol contra o Hamburgo, anos mais tarde.
Com o apito final e 1x0 no placar, o Tricolor Gaúcho era campeão pela 20ª vez.