Eleição da Presidência em 1924-I: mudanças entre as edições
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Em 24 de agosto, em sessão da Assembleia Geral Extraordinária, presidida pelo Dr. Aurélio Py, foi realizada uma nova eleição para o preenchimento do cargo de presidente, que ficou vago devido à ausência do titular eleito em 23 de dezembro de 1923. A renúncia ocorreu por razões pessoais e profissionais perfeitamente justificadas. Tanto os membros da diretoria quanto os associados do clube reconheceram que a decisão foi tomada com relutância, em prol dos interesses do Grêmio, clube pelo qual o presidente continuaria a se dedicar em outras circunstâncias. | Em 24 de agosto, em sessão da Assembleia Geral Extraordinária, presidida pelo Dr. [[Aurélio de Lima Py]], foi realizada uma nova eleição para o preenchimento do cargo de presidente, que ficou vago devido à ausência do titular eleito em 23 de dezembro de 1923. A renúncia ocorreu por razões pessoais e profissionais perfeitamente justificadas. Tanto os membros da diretoria quanto os associados do clube reconheceram que a decisão foi tomada com relutância, em prol dos interesses do Grêmio, clube pelo qual o presidente continuaria a se dedicar em outras circunstâncias. | ||
Durante a sessão, o Dr. Aurélio Py destacou a dedicação de Adolpho | Durante a sessão, o Dr. [[Aurélio de Lima Py]] destacou a dedicação de [[Adolpho Guilherme Luce Júnior]], que serviu ao Grêmio com grande empenho durante sua gestão de oito meses. Por isso, foi aprovado por unanimidade um voto de louvor ao ex-presidente. O 1.º vice-presidente, [[Johann Jacob Büchi|James Büchi]], também pediu para ser substituído em solidariedade ao colega, demonstrando uma atitude de generosidade. Almiro Flôres, outro membro da diretoria, já havia solicitado dispensa de sua função no conselho fiscal por motivos pessoais. | ||
A eleição, portanto, seria para os cargos de presidente, 1.º vice-presidente e um membro do conselho fiscal. O nome escolhido pela Assembleia para presidir o Grêmio foi o do Dr. Luiz Pinto Chaves Barcellos, um dos mais destacados líderes gremistas da época. A eleição de Barcellos, então com apenas 22 anos, foi recebida com unanimidade, reconhecendo sua capacidade de liderança e seu fervoroso amor pelo clube. Na 1.ª vice-presidência, foi eleito Álvaro Antunes, que mais tarde também chegaria ao cargo máximo no clube. | A eleição, portanto, seria para os cargos de presidente, 1.º vice-presidente e um membro do conselho fiscal. O nome escolhido pela Assembleia para presidir o Grêmio foi o do Dr. [[Luiz Pinto Chaves Barcellos]], um dos mais destacados líderes gremistas da época. A eleição de Barcellos, então com apenas 22 anos, foi recebida com unanimidade, reconhecendo sua capacidade de liderança e seu fervoroso amor pelo clube. Na 1.ª vice-presidência, foi eleito [[Álvaro Antunes]], que mais tarde também chegaria ao cargo máximo no clube. | ||
Umbelino | [[Umbelino Corrêa de Barros]], [[Albano Osvaldo Bernd]], [[Luiz Phelipe de Alencastro]] e [[Bráulio Evaristo Teixeira]] também foram votados, e José Cortone foi escolhido para substituir Almiro Flôres no conselho fiscal. Ao final da eleição, o Dr. [[Aurélio de Lima Py]] deu posse ao novo presidente, Dr. [[Luiz Pinto Chaves Barcellos]], que não pôde comparecer devido a um falecimento em sua família, além de [[Álvaro Antunes]] e José Cortone, que completaram seus mandatos até o final do ano. | ||
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Mandato se encerrou em 7 de agosto de 1924. | Mandato se encerrou em 7 de agosto de 1924.<ref>Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 6, n. 2, 1970.</ref> | ||
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Em 24 de agosto, em sessão da Assembleia Geral Extraordinária, presidida pelo Dr. Aurélio de Lima Py, foi realizada uma nova eleição para o preenchimento do cargo de presidente, que ficou vago devido à ausência do titular eleito em 23 de dezembro de 1923. A renúncia ocorreu por razões pessoais e profissionais perfeitamente justificadas. Tanto os membros da diretoria quanto os associados do clube reconheceram que a decisão foi tomada com relutância, em prol dos interesses do Grêmio, clube pelo qual o presidente continuaria a se dedicar em outras circunstâncias.
Durante a sessão, o Dr. Aurélio de Lima Py destacou a dedicação de Adolpho Guilherme Luce Júnior, que serviu ao Grêmio com grande empenho durante sua gestão de oito meses. Por isso, foi aprovado por unanimidade um voto de louvor ao ex-presidente. O 1.º vice-presidente, James Büchi, também pediu para ser substituído em solidariedade ao colega, demonstrando uma atitude de generosidade. Almiro Flôres, outro membro da diretoria, já havia solicitado dispensa de sua função no conselho fiscal por motivos pessoais.
A eleição, portanto, seria para os cargos de presidente, 1.º vice-presidente e um membro do conselho fiscal. O nome escolhido pela Assembleia para presidir o Grêmio foi o do Dr. Luiz Pinto Chaves Barcellos, um dos mais destacados líderes gremistas da época. A eleição de Barcellos, então com apenas 22 anos, foi recebida com unanimidade, reconhecendo sua capacidade de liderança e seu fervoroso amor pelo clube. Na 1.ª vice-presidência, foi eleito Álvaro Antunes, que mais tarde também chegaria ao cargo máximo no clube.
Umbelino Corrêa de Barros, Albano Osvaldo Bernd, Luiz Phelipe de Alencastro e Bráulio Evaristo Teixeira também foram votados, e José Cortone foi escolhido para substituir Almiro Flôres no conselho fiscal. Ao final da eleição, o Dr. Aurélio de Lima Py deu posse ao novo presidente, Dr. Luiz Pinto Chaves Barcellos, que não pôde comparecer devido a um falecimento em sua família, além de Álvaro Antunes e José Cortone, que completaram seus mandatos até o final do ano.
A diretoria ficou assim composta:
| Diretoria | |
|---|---|
| Presidente: | Luiz Pinto Chaves Barcellos |
| 1º Vice-Presidente: | Álvaro Antunes |
| 2º Vice-Presidente: | Antônio Chaves Barcellos Filho |
| Conselho Fiscal: | José Cortone |
| Laudelino Fialho | |
| Moysés Costa | |
Mandato se encerrou em 7 de agosto de 1924.[1]
Referências
- ↑ Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 6, n. 2, 1970.