Hino do Grêmio: mudanças entre as edições
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Na conquista das Copas Libertadores e do Mundial de clubes o Grêmio lançou hinos comemorativos: | |||
===Libertadores de 1983=== | |||
{{Citação| | |||
<poem>''Vamos com raça, vamos com força'' | |||
''Nós somos campeões da América'' | |||
''O nosso título já tá na mão'' | |||
''O nosso time tem garra, irmão'' | |||
''E a Libertadores é nossa'' | |||
''Vamos em frente numa corrente'' | |||
''Nós somos campeões da América'' | |||
''Oitenta anos de emoção'' | |||
''Com tudo azul em nosso coração'' | |||
''Que a Libertadores é nossa'' | |||
''Grêmio, Grêmio'' | |||
''Nós somos Campeões da América''</poem> | |||
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<center><small>'''Letra:''' Carlos Ludwing, Pedro Guisso e Ricardo Engels Garay<br/> | |||
'''Música:''' José Galia e Banda Tricolor</small></center> | |||
===Mundial de 1983=== | |||
{{Citação| | |||
<poem>''Oitenta anos de glória,'' | |||
''De raça, de luta, de emoção'' | |||
''Marcaram a grande vitória'' | |||
''Do nosso Grêmio no Japão'' | |||
''A Terra se encheu de azul'' | |||
''Quando assistiu o furacão'' | |||
''Cheio de força que é o Grêmio'' | |||
''O nosso Grêmio do coração'' | |||
''Pra cima, pra cima'' | |||
''Vai pra cima, Tricolor'' | |||
''O Grêmio é Campeão do Mundo'' | |||
''Nada pode ser maior'' | |||
''Grêmio, Grêmio'' | |||
''Nó somos Campeões do Mundo'' | |||
''Nada pode ser maior''</poem> | |||
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<center><small>'''Letra:''' Carlos Ludwing, Pedro Guisso e Ricardo Engels Garay<br/> | |||
'''Música:''' Jinga Tricolor</small></center> | |||
===Libertadores de 1995=== | |||
{{Citação| | |||
<poem>''O nosso coração está mais azul'' | |||
''A cada conquista uma nova emoção'' | |||
''Que agita nossa alma'' | |||
''São tantos sonhos de glória e vitória'' | |||
''Que agora se tornam realidade'' | |||
''Pois o Grêmio é bicampeão da Libertadores'' | |||
''E na ponta de nossas chuteiras'' | |||
''Existem milhares de corações'' | |||
''A alegria explodia no peito'' | |||
''E agora gritamos: bicampeão'' | |||
''A Libertadores é nossa'' | |||
''Grêmio'' | |||
''A Libertadores é nossa'' | |||
''Grêmio'' | |||
''A Libertadores é nossa, de novo''</poem> | |||
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<center><small>'''Letra:''' Juliano Curtões<br/> | |||
'''Música:''' Guia Brasil Audio Produções</small></center> | |||
== Publicações == | == Publicações == |
Edição das 20h04min de 7 de dezembro de 2017
O Hino, definidos em diversos dicionários como composição musical acompanhada de versos em exaltação a coisa ou pessoas, é uma das formas de expressão em música de determinada adoração. No caso do futebol, o hino é uma das formas mais genuínas de música destinada aos clubes, exaltando seus momentos de glória e feitos do passado.
Assim como outros clubes do Mundo, o Grêmio possui um hino. Na verdade, durante sua história possuiu três. No ano de 1924, por Isidoro Leal. O segundo hino foi criado em 1949, após um concurso realizado pelo Grêmio, vencido por Breno Blauth. Por fim, em 1953 foi criado o atual hino do clube pelo grande compositor Brasileiro, Lupicínio Rodrigues.
O Primeiro Hino
O primeiro hino do Grêmio foi criado em 1924, por Isidoro Leal. Isidoro era jornalista e escritor, nascido em Santana do Livramento, na fronteira entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai, vindo a falecer na cidade de Porto Alegre, em 1950. O hino de 1924 manteve-se como hino oficial do clube até o ano de 1946 e era o seguinte:
Letra
“ | Vibre em nós a luz da energia | ” |
Segundo Hino
Em 1946 o Grêmio decidia pela criação de um novo hino. Para isso, a Direção do Clube criou um concurso para escolher a melhor composição a se tornar o novo hino oficial do Grêmio. Por fim, a Marcha de Guerra do Grêmio, composta por Breno Blauth, filho do ex-conselheiro gremista Otto Blauth, foi escolhida para substituir o hino criado em 1924. O hino gravado pela cantora e acordeonista Janete Cecin e era o seguinte:
Letra
“ | Abram alas, abram alas | ” |
Terceiro e atual Hino
Em 1953 o Grêmio decidiu realizar concurso entre os torcedores para criar um hino comemorativo devido ao cinquentenário da instituição. Um dos participantes de tal concurso foi Lupicínio Rodrigues, gremista fanático e grande nome da música nacional, que viria a ganhar o concurso com sua composição.
O hino foi composto por Lupicínio no Restaurante Copacabana, na cidade de Porto Alegre, sendo que, pelo brilhantismo de sua composição, acabou desbancando o então hino oficial, composto por Breno Blauth, de 1946, e se tornou o hino atual do clube.
Até a pé nós iremos
Uma das mais famosas frases do Gremismo, "até a pé nós iremos", é até hoje de origem incerta. Existem duas versões existentes sobre sua origem, a mais difundida dá conta que em razão da greve de bondes em Porto Alegre, Lupicínio e os demais torcedores tiveram que ir a pé até o Estádio dos Eucaliptos para assistir um Gre-Nal e que deste fato surgira a célebre frase. A segunda vertente vem do jornalista Luiz Mendes que, em depoimento a Marcelo Ferla no livro Imortal Tricolor, afirma que a saudosa frase veio de fato ocorrido em 24 de maio de 1952, quando o compositor viajava com a delegação do Grêmio para Cachoeira do Sul onde o clube enfrentaria o Cachoeira; na oportunidade o ônibus do time foi impedido de chegar no estádio devido a obras, sendo que a delegação foi, a pé, até o estádio do adversário, onde venceram por 5x3.
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver
A frase Com o Grêmio onde o Grêmio estiver é criação do grande autor do atual hino, Lupicínio Rodrigues, mas ela não surgiu de sua inegável criatividade, é uma adaptação da frase criada por outro gremista, o ilustre torcedor Salim Nigri. Em 1946 Salim Nigri levou ao estádio uma faixa azul com com letras brancas escrito Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio, a frase acabou adaptada e incluída no hino do Imortal, se transformando em um dos principais símbolos do clube.
O Craque Imortal
O atual hino do Grêmio conta com um fato inusitado, é um dos poucos clubes do Mundo que cita um jogador em seu cântico. O goleiro Eurico Lara, herói e lenda gremista, considerado por muitos o maior jogador da história do clube, foi homenageado por Lupicínio Rodrigues. O jogador gremista foi um dos heróis do Gre-Nal Farroupilha, o qual tinha sido impedido de jogar por problemas médicos sob risco de morte. Teve grande atuação no primeiro tempo do clássico e sendo substituído no intervalo, quando foi encaminhado ao hospital, falecendo dias depois.
Letra
“ | Até a pé nós iremos | ” |
Hinos dos títulos
Na conquista das Copas Libertadores e do Mundial de clubes o Grêmio lançou hinos comemorativos:
Libertadores de 1983
“ | Vamos com raça, vamos com força | ” |
Música: José Galia e Banda Tricolor
Mundial de 1983
“ | Oitenta anos de glória, | ” |
Música: Jinga Tricolor
Libertadores de 1995
“ | O nosso coração está mais azul | ” |
Música: Guia Brasil Audio Produções
Publicações
- Livros
- FERLA, Marcelo Câmara. Imortal Tricolor 100 Anos de Glória. L&PM Editores, 2002. ISBN 85-254-1245-7