Estádio da Baixada: mudanças entre as edições
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| nome_completo = Estádio da Baixada | |||
| apelido = Fortim da Baixada, Campo do Moinhos de Vento | |||
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| local = Entre a Rua Dona Laura e a Mostardeiro, em Porto Alegre, {{BR-RSb}}, Brasil | |||
| ano_construção = [[1904]] | |||
| | | remodelado = | ||
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O '''Estádio da Baixada''', também conhecido como '''Fortim da Baixada''', foi um estádio de futebol, da cidade de [[Porto Alegre]], no [[Rio Grande do Sul]]. Foi o primeiro estádio do [[Grêmio]], construído em [[1904]]. | O '''Estádio da Baixada''', também conhecido como '''Fortim da Baixada''', foi um estádio de futebol, da cidade de [[Porto Alegre]], no [[Rio Grande do Sul]]. Foi o primeiro estádio do [[Grêmio]], construído em [[1904]]. | ||
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O terreno, localizado em frente a Sociedade dos Atiradores Alemães, foi adquirido por meio de empréstimo do sócio e jogador [[Augusto Koch]] junto a [[Waldemar Bromberg]]. Na época foi criada uma comissão encarregada de verificar o terreno, foi composta pelo Presidente do Clube, [[Carlos Luiz Bohrer]], e [[Oswaldo Siebel]]. O terreno foi terraplanado, com a ajuda da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e foram plantados Plátanos nos arredores do estádio. | O terreno, localizado em frente a Sociedade dos Atiradores Alemães, foi adquirido por meio de empréstimo do sócio e jogador [[Augusto Koch]] junto a [[Waldemar Bromberg]]. Na época foi criada uma comissão encarregada de verificar o terreno, foi composta pelo Presidente do Clube, [[Carlos Luiz Bohrer]], e [[Oswaldo Siebel]]. O terreno foi terraplanado, com a ajuda da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e foram plantados Plátanos nos arredores do estádio. | ||
A verificação do terreno ficou a encargo de uma comissão composta por (primeiro presidente do clube) e Oswaldo Siebel. A terraplanagem foi feita com ajuda da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (o prefeito José Montaury era sócio do clube). Plátanos foram plantados nos arredores do campo e foi criado um pavilhão para as autoridades entre a Rua Dona Laura e a Mostardeiro. | |||
O terreno ocupado, situava-se, segundo a descrição da época, ''à Rua Mostardeiro, freguesia de Nossa Senhora da Conceição, desta cidade, medindo 131,20 metros ao norte e oitenta e oito metros ao fundo, fazendo no fundos, ao sul, também frente à Rua Dona Laura, dividindo-se pelo leste com a projetada rua que corre na divisa da chácara dos Atiradores Alemães e pelo oeste com o terreno de José Gertum e de dona Maria do Carmo de Almeida''<ref>Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 1, 1970.</ref>. | |||
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Edição das 11h08min de 8 de janeiro de 2018
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Informações gerais | |||||||
Capacidade | 10 000 | ||||||
Futebol Masculino | |||||||
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Categorias | |||||||
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O(A) {{{nome_do_estadio}}}, é um local onde se realizam partidas de futebol da cidade de ,.
Estatística jogando no(a) Estádio da Baixada
GRÊMIO | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Gols pró | Gols contra | Saldo de gols | Aproveitamento |
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Total |
A estatística está em processo de contagem no Banco de Dados, e pode sofrer alterações. Quando estiver completa, esta mensagem será suprimida.
Jogos do Grêmio no(a)
# | Data | Mandante | Placar | Visitante | Competição | Gols Mandante | Gols Visitante | Detalhes |
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Referências
O Estádio da Baixada, também conhecido como Fortim da Baixada, foi um estádio de futebol, da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Foi o primeiro estádio do Grêmio, construído em 1904.
História
Com a fundação do Grêmio em 1903, se tornou necessária a construção de um local para abrigar os jogos do clube. Como a primeira partida do Imortal ocorreu apenas em 1904, a busca por um local acabou sendo adiada para o presente ano.
No início de 1904 o Grêmio não possuía estádio, jogando normalmente no campo do Fussball, na Rua Dr. Timóteo, em Porto Alegre. Visando ter sua sede própria, o Grêmio adquiriu por dez contos de réis uma área de terras que havia sido de propriedade de Laura Mostardeiro. O local era conhecido como Schützenverein Platz, no Bairro Moinhos de Vento, ao lado do que hoje é o Parcão em Porto Alegre.[1]
O terreno, localizado em frente a Sociedade dos Atiradores Alemães, foi adquirido por meio de empréstimo do sócio e jogador Augusto Koch junto a Waldemar Bromberg. Na época foi criada uma comissão encarregada de verificar o terreno, foi composta pelo Presidente do Clube, Carlos Luiz Bohrer, e Oswaldo Siebel. O terreno foi terraplanado, com a ajuda da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e foram plantados Plátanos nos arredores do estádio.
A verificação do terreno ficou a encargo de uma comissão composta por (primeiro presidente do clube) e Oswaldo Siebel. A terraplanagem foi feita com ajuda da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (o prefeito José Montaury era sócio do clube). Plátanos foram plantados nos arredores do campo e foi criado um pavilhão para as autoridades entre a Rua Dona Laura e a Mostardeiro.
O terreno ocupado, situava-se, segundo a descrição da época, à Rua Mostardeiro, freguesia de Nossa Senhora da Conceição, desta cidade, medindo 131,20 metros ao norte e oitenta e oito metros ao fundo, fazendo no fundos, ao sul, também frente à Rua Dona Laura, dividindo-se pelo leste com a projetada rua que corre na divisa da chácara dos Atiradores Alemães e pelo oeste com o terreno de José Gertum e de dona Maria do Carmo de Almeida[2].
A inauguração do estádio ocorreu em 14 de agosto de 1904, em uma partida entre os quadros do Grêmio. Os quadros do Fussball também participaram da inauguração, atuando logo após o primeiro confronto.
O jogo
Ficha Técnica:Grêmio A 1 x 0 Grêmio B - 14/08/1904
Em 18 de julho de 1909 o Fortim da Baixada foi o palco do primeiro Grenal na história do clássico. O jogo que acabou 10x0 para o Grêmio contra o Internacional, contou com a presença de 2000 pessoas. O placar de 10x0 é até hoje o maior score do clássico.
No ano de 1910 houve o cercamento da Baixada com arame farpado, o que permitiu ao clube a cobrança de ingressos. Em 1911 o clube foi obrigado a adquirir mais uma área de terras para comportar o numero de associados que crescia, adquirindo-o por dez contos de réis. No ano de 1912 o Grêmio inaugurou seu primeiro pavilhão, com capacidade para 600 pessoas, descrito no livro Até a Pé Nós Iremos, de Ruy Carlos Ostermann, como:
- uma construção de madeira, simples, mas de bom gosto. Serviu para abrigar sócios e convidados. Os demais (...) se acomodavam ao redor do campo em cadeiras, entre as árvores, nos barrancos, ou no interior dos primeiros carros com motor de explosão que podiam estacionar quase na beira do gramado
O crescimento do clube era evidente, sendo necessário diversas adaptações para comportar o número de torcedores e sócios. Em 1918 o primeiro pavilhão se tornava pequeno, tendo que ser substituído por um novo, fato que se repetiu em 1944.
Com o passar do tempo o Estádio da Baixada se tornava pequeno. Estudos foram feitos sobre a possibilidade de ampliações, mas se tornaram inviáveis. Assim, iniciou-se ao fim da década de 40 o projeto de construção de um novo estádio. Em 1950 o projeto do arquiteto Plínio Oliveira Almeida foi eleito em concurso realizado pelo clube e uma área no Bairro Azenha foi adquirida, sendo a construção iniciada em 1953 e finalizada em 1954, o último ano em que o Grêmio jogaria na Baixada.
Foto panorâmica
Outras fotos
Fortim da Baixada | ||||||||||||
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Jogo no Fortim | Pavilhão | Pavilhão | ||||||||||
Arquivo:Jogo no Fortim.jpg |
Publicações
- Livros
- OSTERMANN, Ruy Carlos. Até a pé nós iremos. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000. ISBN 85-280-0508-9
Referências
- ↑ ZH Esportes. Da Baixada à Arena: Grêmio sai do Olímpico para seguir crescendo Em 28/12/2008, às 14h10. Visitado em 07 de setembro de 2015.
- ↑ Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 1, 1970.