Eleição da Presidência em 1926-I: mudanças entre as edições
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Diante de compromissos particulares que claramente comprometeriam sua capacidade de se dedicar plenamente às várias demandas do Grêmio, o Dr. Luiz Pinto Chaves Barcellos convocou os sócios do clube para expor, com a sinceridade que sempre o caracterizou, a situação que enfrentava. Embora profundamente comprometido com os interesses do clube, reconheceu que os compromissos pessoais o impediriam de exercer a presidência com a dedicação necessária. | Diante de compromissos particulares que claramente comprometeriam sua capacidade de se dedicar plenamente às várias demandas do Grêmio, o Dr. [[Luiz Pinto Chaves Barcellos]] convocou os sócios do clube para expor, com a sinceridade que sempre o caracterizou, a situação que enfrentava. Embora profundamente comprometido com os interesses do clube, reconheceu que os compromissos pessoais o impediriam de exercer a presidência com a dedicação necessária. | ||
Compreendendo a gravidade do problema, a assembleia geral ordinária, realizada em 21 de março, acatou a sugestão de Barcellos e decidiu pela eleição de um novo presidente para conduzir o Grêmio, já que os motivos que levaram à renúncia de Barcellos persistiriam ao longo de todo o ano. | Compreendendo a gravidade do problema, a assembleia geral ordinária, realizada em 21 de março, acatou a sugestão de Barcellos e decidiu pela eleição de um novo presidente para conduzir o Grêmio, já que os motivos que levaram à renúncia de Barcellos persistiriam ao longo de todo o ano. | ||
Durante a votação, a escolha dos presentes recaiu sobre James Büchi, que estava presente na sessão e foi imediatamente empossado. Büchi havia sido 1º vice-presidente na gestão de Adolpho | Durante a votação, a escolha dos presentes recaiu sobre [[Johann Jacob Büchi|James Büchi]], que estava presente na sessão e foi imediatamente empossado. Büchi havia sido 1º vice-presidente na gestão de [[Adolpho Guilherme Luce Júnior]] e aceitou a confiança dos companheiros de clube, mesmo advertindo-os de que já tinha viagem marcada para a Europa, onde voltaria a residir, mais precisamente em sua terra natal, a Suíça. Contudo, nos meses que ainda permaneceria em Porto Alegre, sentiu-se honrado em assumir a presidência do Grêmio, uma instituição à qual sempre se dedicou, seja nos bastidores, seja em cargos de diretoria. | ||
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Após quase seis meses de uma gestão admirável, James Büchi percebeu que chegava o momento de se despedir de seu Grêmio e dos muitos amigos que conquistou graças à sua personalidade distinta. Em uma reunião realizada com a diretoria no dia 3 de agosto, apresentou um relatório detalhado sobre as atividades de sua presidência. Nele, destacou principalmente o esforço dedicado a manter o clube em uma situação financeira estável, com todas as contas quitadas e a regularização dos sócios em dia, além de garantir que tudo estivesse em ordem. | Após quase seis meses de uma gestão admirável, [[Johann Jacob Büchi|James Büchi]] percebeu que chegava o momento de se despedir de seu Grêmio e dos muitos amigos que conquistou graças à sua personalidade distinta. Em uma reunião realizada com a diretoria no dia 3 de agosto, apresentou um relatório detalhado sobre as atividades de sua presidência. Nele, destacou principalmente o esforço dedicado a manter o clube em uma situação financeira estável, com todas as contas quitadas e a regularização dos sócios em dia, além de garantir que tudo estivesse em ordem. | ||
Em seguida, convidou o 1º vice-presidente, Augusto Koch, para assumir a presidência até o fim do mandato. Koch, por sua vez, agradeceu aos colegas, expressando o reconhecimento pela sorte que o Grêmio teve ao confiar, ainda que por um período breve, a liderança do clube a um homem da competência de James Büchi, cujas conquistas, progresso e grandiosidade deixaram uma marca indelével no caminho por ele percorrido. | Em seguida, convidou o 1º vice-presidente, [[Augusto Koch]], para assumir a presidência até o fim do mandato. Koch, por sua vez, agradeceu aos colegas, expressando o reconhecimento pela sorte que o Grêmio teve ao confiar, ainda que por um período breve, a liderança do clube a um homem da competência de [[Johann Jacob Büchi|James Büchi]], cujas conquistas, progresso e grandiosidade deixaram uma marca indelével no caminho por ele percorrido. | ||
Mandato se encerrou em 12 de dezembro de 1926. | Mandato se encerrou em 12 de dezembro de 1926.<ref>Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 6, n. 2, 1970.</ref> | ||
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Diante de compromissos particulares que claramente comprometeriam sua capacidade de se dedicar plenamente às várias demandas do Grêmio, o Dr. Luiz Pinto Chaves Barcellos convocou os sócios do clube para expor, com a sinceridade que sempre o caracterizou, a situação que enfrentava. Embora profundamente comprometido com os interesses do clube, reconheceu que os compromissos pessoais o impediriam de exercer a presidência com a dedicação necessária.
Compreendendo a gravidade do problema, a assembleia geral ordinária, realizada em 21 de março, acatou a sugestão de Barcellos e decidiu pela eleição de um novo presidente para conduzir o Grêmio, já que os motivos que levaram à renúncia de Barcellos persistiriam ao longo de todo o ano.
Durante a votação, a escolha dos presentes recaiu sobre James Büchi, que estava presente na sessão e foi imediatamente empossado. Büchi havia sido 1º vice-presidente na gestão de Adolpho Guilherme Luce Júnior e aceitou a confiança dos companheiros de clube, mesmo advertindo-os de que já tinha viagem marcada para a Europa, onde voltaria a residir, mais precisamente em sua terra natal, a Suíça. Contudo, nos meses que ainda permaneceria em Porto Alegre, sentiu-se honrado em assumir a presidência do Grêmio, uma instituição à qual sempre se dedicou, seja nos bastidores, seja em cargos de diretoria.
Diretoria | |
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Presidente: | James Büchi |
1º Vice-Presidente: | Henrique Augusto Koch |
2º Vice-Presidente: | Álvaro Antunes |
Conselho Fiscal: | Álvaro Brochado |
Edmundo Eichenberg | |
Oswaldo Siebel |
Para completar sua equipe de trabalho, os seguintes foram nomeados:
1º Secretário: | Mario Leite Echenique |
2º Secretário: | Armando Ciaglia |
1º Tesoureiro: | Tancredo Pellenz |
Zelador: | Augusto de Aguiar Teixeira |
Os demais postos continuariam ocupados por seus titulares. Alcides Meneghini, posteriormente, refeito de longa enfermidade, foi convidado e aceitou o cargo de subdiretor de futebol.
Após quase seis meses de uma gestão admirável, James Büchi percebeu que chegava o momento de se despedir de seu Grêmio e dos muitos amigos que conquistou graças à sua personalidade distinta. Em uma reunião realizada com a diretoria no dia 3 de agosto, apresentou um relatório detalhado sobre as atividades de sua presidência. Nele, destacou principalmente o esforço dedicado a manter o clube em uma situação financeira estável, com todas as contas quitadas e a regularização dos sócios em dia, além de garantir que tudo estivesse em ordem.
Em seguida, convidou o 1º vice-presidente, Augusto Koch, para assumir a presidência até o fim do mandato. Koch, por sua vez, agradeceu aos colegas, expressando o reconhecimento pela sorte que o Grêmio teve ao confiar, ainda que por um período breve, a liderança do clube a um homem da competência de James Büchi, cujas conquistas, progresso e grandiosidade deixaram uma marca indelével no caminho por ele percorrido.
Mandato se encerrou em 12 de dezembro de 1926.[1]
Referências
- ↑ Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 6, n. 2, 1970.