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Estudou em Porto Alegre com Ênio de Freitas e Castro e no Rio de Janeiro com Paulo Silva e Newton Pádua. Em 1963 transferiu-se para São Paulo, aperfeiçoando-se com Camargo Guarnieri e começando a dar aulas. Em sua obra de composição teve uma primeira fase de caráter nacionalista, usando elementos do folclore, e mais tarde assimilou recursos dodecafônicos, atonais, aleatórios e politonais. Em sua última fase buscou uma volta às formas tradicionais em uma interpretação original. Em 1963 representou o Brasil no Festival da Juventude Musical em Paris, em 1974 ganhou o prêmio de música de câmara da Associação Paulista dos Críticos de Arte, e uma obra sua foi apresentada postumamente na XIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea em 1999. Suas composições são hoje ouvidas no Brasil e no exterior.<ref>Mariz, Vasco. ''História da Música no Brasil''. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. pp. 386-7</ref> | Estudou em Porto Alegre com Ênio de Freitas e Castro e no Rio de Janeiro com Paulo Silva e Newton Pádua. Em 1963 transferiu-se para São Paulo, aperfeiçoando-se com Camargo Guarnieri e começando a dar aulas. Em sua obra de composição teve uma primeira fase de caráter nacionalista, usando elementos do folclore, e mais tarde assimilou recursos dodecafônicos, atonais, aleatórios e politonais. Em sua última fase buscou uma volta às formas tradicionais em uma interpretação original. Em 1963 representou o Brasil no Festival da Juventude Musical em Paris, em 1974 ganhou o prêmio de música de câmara da Associação Paulista dos Críticos de Arte, e uma obra sua foi apresentada postumamente na XIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea em 1999. Suas composições são hoje ouvidas no Brasil e no exterior.<ref>Mariz, Vasco. ''História da Música no Brasil''. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. pp. 386-7</ref> | ||
==Música== | ==Música== | ||
Várias obras de Brenno Blauth foram gravadas comercialmente, entre elas as sonatas para flauta e piano, oboé e piano e viola e piano. O Concertino para oboé e cordas de Breno Blauth se tornou a mais executada obra brasileira para oboé. | Várias obras de '''Brenno Blauth''' foram gravadas comercialmente, entre elas as sonatas para flauta e piano, oboé e piano e viola e piano. O Concertino para oboé e cordas de '''Breno Blauth''' se tornou a mais executada obra brasileira para oboé. | ||
== Algumas obras == | == Algumas obras == | ||
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* Trio Sonatina, para oboé, trompa e piano | * Trio Sonatina, para oboé, trompa e piano | ||
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== Segundo Hino do Grêmio == | |||
Em [[1946]] o Grêmio decidia pela criação de um novo hino. Para isso, a Direção do Clube criou um concurso para escolher a melhor composição a se tornar o novo hino oficial do [[Grêmio]]. Por fim, a Marcha de Guerra do Grêmio, composta por '''Breno Blauth''', filho do ex-conselheiro gremista [[Augusto Otto Blauth]], foi escolhida para substituir o hino criado em [[1924]]. O hino gravado pela cantora e acordeonista Janete Cecin e era o seguinte:<br> | |||
===Letra=== | |||
{{Citação| | |||
<poem>''Abram alas, abram alas'' | |||
''Lá vem o quadro tricolor'' | |||
''Nós estamos confiantes'' | |||
''No nosso 11 de valor'' | |||
''Nosso time da Baixada'' | |||
''Não tem receio de nenhum'' | |||
''Pois a bola vai ao golo'' | |||
''E a torcida quer mais um'' | |||
''O Grêmio é o tal'' | |||
''Não teme seu rival'' | |||
''É o mosqueteiro do esporte nacional'' | |||
''O nosso tricolor é um quadro de valor'' | |||
''Ele é fidalgo, é destemido e é leal'' | |||
''Viva o Grêmio, Viva o Grêmio'' | |||
''Não ganhará o jogo em vão'' | |||
''De conquista em conquista'' | |||
''Vai ser de novo campeão''</poem> | |||
}} | |||
[[Arquivo:2° Hino do Grêmio (1946-1953) - Marcha de Guerra (Breno Blauth).mp3]] |
Edição atual tal como às 22h02min de 14 de outubro de 2024
História
Brenno Blauth foi um compositor e professor brasileiro.
Estudou em Porto Alegre com Ênio de Freitas e Castro e no Rio de Janeiro com Paulo Silva e Newton Pádua. Em 1963 transferiu-se para São Paulo, aperfeiçoando-se com Camargo Guarnieri e começando a dar aulas. Em sua obra de composição teve uma primeira fase de caráter nacionalista, usando elementos do folclore, e mais tarde assimilou recursos dodecafônicos, atonais, aleatórios e politonais. Em sua última fase buscou uma volta às formas tradicionais em uma interpretação original. Em 1963 representou o Brasil no Festival da Juventude Musical em Paris, em 1974 ganhou o prêmio de música de câmara da Associação Paulista dos Críticos de Arte, e uma obra sua foi apresentada postumamente na XIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea em 1999. Suas composições são hoje ouvidas no Brasil e no exterior.[1]
Música
Várias obras de Brenno Blauth foram gravadas comercialmente, entre elas as sonatas para flauta e piano, oboé e piano e viola e piano. O Concertino para oboé e cordas de Breno Blauth se tornou a mais executada obra brasileira para oboé.
Algumas obras
- Danças Charruas (piano solo)
- Dois quintetos de sopros
- Dois concertinos (um para flauta, outro para oboé)
- Dois quartetos de cordas
- Duas sinfonias
- Elegia (violoncelo e orquestra)
- Segundo Hino do Grêmio - Marcha de Guerra
- Sonata para viola e piano
- Sonata para oboé e piano
- Sonata para flauta e piano
- Sonata para piano
- Sonata para violino e piano
- Sonatina para flauta doce, ou flauta transversal e piano
- Sonatina para trompa e piano
- Sonatina para clarineta e piano
- Trio Sonatina, para oboé, trompa e piano
- Duo Sonatina, para oboé e fagote
Segundo Hino do Grêmio
Em 1946 o Grêmio decidia pela criação de um novo hino. Para isso, a Direção do Clube criou um concurso para escolher a melhor composição a se tornar o novo hino oficial do Grêmio. Por fim, a Marcha de Guerra do Grêmio, composta por Breno Blauth, filho do ex-conselheiro gremista Augusto Otto Blauth, foi escolhida para substituir o hino criado em 1924. O hino gravado pela cantora e acordeonista Janete Cecin e era o seguinte:
Letra
“ |
Abram alas, abram alas |
” |
- ↑ Mariz, Vasco. História da Música no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. pp. 386-7