Mudanças entre as edições de "Antônio Carlos Verardi"
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A vocação para a gestão do futebol acompanha Antônio Carlos Verardi, o Seu Verardi, desde a juventude. Ao longo dos seus 84 anos de vida, inúmeras oportunidades se apresentaram a ele para cumprir a sua destinação, sendo a maior delas no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. | |||
Nascido em Passo Fundo (RS), em uma família de sies irmãos, o filho de Seu Vitório e Dona Doralina compartilhava com os outros três meninos da casa a paixão pelo futebol. Decidiram montar um time, e coube a ele, com 13 anos , a tarefa de escolher o nome do Glória Futebol Clube, as cores verde e branco do uniforme, reunir os jogadores e organizar as partidas. | |||
Um ano depois, em 1949, quando ingressou no internato do Colégio Rosário, em Porto Alegre(RS), a história se repetiu: foi encarregado pelos irmãos maristas para coordenar as atividades dos três times da escola- os maiores, os médios e os menores. | |||
Seu primeiro contato com o Grêmio se deu quando o irmão mais velho, Waldemar, foi chamado para jogar no clube. Segundo Verardi, ali teve inicio " um amor instantâneo”, a partir do qual nasceu "uma afeição imediata e eterna". Ele também atuou na equipe e chegou a jogar na velha Baixada, mas sua trajetória vitoriosa no Tricolor gaúcho seria construída fora de campo. | |||
De volta a Passo Fundo, enquanto se preparava para prestar vestibular, Seu Verardi assumiu a supervisão e uma posição na zaga do Independente, recebendo o apelido de majestade da área pela imprensa local. Ele agregou à equipe os jogadores do reavivado Glória Futebol Clube. O time amador disputou o campeonato municipal contra três clubes profissionais - e sagrou-se campeão. | |||
No final de 1952, mudou-se novamente para Porto Alegre, após ser aprovado no vestibular para Faculdade de Farmácia, na Universidade federal do Rio Grande do Sul. Estudava pela manhã e trabalhava no banco de Crédito Real do Rio Grande do Sul á tarde, no qual também organizou um time para disputar o campeonato bancário. Ao término da graduação, chegou a montar uma pequena farmácia, mas a forte concorrência o fez encerrar o negócio. | |||
Cinco anos após sua chegada na capital, seu Verardi casou-se com Dona Carminha, com quem teve cinco filhos e construiu uma família que o acompanha em todos os momentos. | |||
Por intermédio de uma colega do banco, soube de uma oportunidade para trabalhar no setor de exportação da Celulose Cambará S. A., cujo dono era o doutor Fernando Kroeff, presidente do Grêmio em 1958. | |||
Ele assumiu a vaga, foi informado que uma das suas funções era redigir o relatório presidencial para o Conselho do clube, retomando seu contato próximo com o Grêmio. | |||
Após oito anos de trabalho, foi solicitado para organizar a administração da Comissão de Obras do Grêmio, por um período de trinta dias. | |||
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Edição das 21h10min de 27 de setembro de 2018
Antônio Carlos Verardi (Passo Fundo, 1 de junho de 1934). Mais conhecido como Seu Verardi.
Biografia
“ | Eu só sou o que sou porque pertenço ao Grêmio. | ” |
Cumprindo a destinação A vocação para a gestão do futebol acompanha Antônio Carlos Verardi, o Seu Verardi, desde a juventude. Ao longo dos seus 84 anos de vida, inúmeras oportunidades se apresentaram a ele para cumprir a sua destinação, sendo a maior delas no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Nascido em Passo Fundo (RS), em uma família de sies irmãos, o filho de Seu Vitório e Dona Doralina compartilhava com os outros três meninos da casa a paixão pelo futebol. Decidiram montar um time, e coube a ele, com 13 anos , a tarefa de escolher o nome do Glória Futebol Clube, as cores verde e branco do uniforme, reunir os jogadores e organizar as partidas. Um ano depois, em 1949, quando ingressou no internato do Colégio Rosário, em Porto Alegre(RS), a história se repetiu: foi encarregado pelos irmãos maristas para coordenar as atividades dos três times da escola- os maiores, os médios e os menores. Seu primeiro contato com o Grêmio se deu quando o irmão mais velho, Waldemar, foi chamado para jogar no clube. Segundo Verardi, ali teve inicio " um amor instantâneo”, a partir do qual nasceu "uma afeição imediata e eterna". Ele também atuou na equipe e chegou a jogar na velha Baixada, mas sua trajetória vitoriosa no Tricolor gaúcho seria construída fora de campo. De volta a Passo Fundo, enquanto se preparava para prestar vestibular, Seu Verardi assumiu a supervisão e uma posição na zaga do Independente, recebendo o apelido de majestade da área pela imprensa local. Ele agregou à equipe os jogadores do reavivado Glória Futebol Clube. O time amador disputou o campeonato municipal contra três clubes profissionais - e sagrou-se campeão. No final de 1952, mudou-se novamente para Porto Alegre, após ser aprovado no vestibular para Faculdade de Farmácia, na Universidade federal do Rio Grande do Sul. Estudava pela manhã e trabalhava no banco de Crédito Real do Rio Grande do Sul á tarde, no qual também organizou um time para disputar o campeonato bancário. Ao término da graduação, chegou a montar uma pequena farmácia, mas a forte concorrência o fez encerrar o negócio. Cinco anos após sua chegada na capital, seu Verardi casou-se com Dona Carminha, com quem teve cinco filhos e construiu uma família que o acompanha em todos os momentos. Por intermédio de uma colega do banco, soube de uma oportunidade para trabalhar no setor de exportação da Celulose Cambará S. A., cujo dono era o doutor Fernando Kroeff, presidente do Grêmio em 1958. Ele assumiu a vaga, foi informado que uma das suas funções era redigir o relatório presidencial para o Conselho do clube, retomando seu contato próximo com o Grêmio. Após oito anos de trabalho, foi solicitado para organizar a administração da Comissão de Obras do Grêmio, por um período de trinta dias.
Referências