Predefinição:História de Bruno Arnold Schuback

História

Schuback foi um futebolista alemão que atuava como zagueiro, defendeu o Grêmio entre as temporadas de 1911 e 1913. Formou a primeira grande dupla de zaga do Grêmio ao lado do também hamburguês Gustav Mohrdieck.

Origem

Bruno era filho de Daniel Erwin Schuback (Hamburgo-ALE, 6 de dezembro de 1854, — Hamburgo-ALE, data de morte desconhecida) e Luise Anette Schuback (Solt. Campbell) (Hamburgo-ALE, 4 de julho de 1861 — Hamburgo-ALE, 19 de junho de 1906). Seus irmãos eram Charlotte Juliane Hedwig Schuback (Hamburgo-ALE, 15 de julho de 1886 — Local e data de morte desconhecidos) e o Dr. Albrecht Erwin Schuback (Hamburgo-ALE, 25 de agosto de 1897 — Hamburgo-ALE, 11 de maio de 1990).
Era primo do carioca Walter Andreas Schuback, um dos fundadores do Fluminense, pois o pai de Walter (Karl Heinrich Schuback) era irmão do pai de Bruno (Daniel Erwin Schuback).

No Brasil

Não se sabe o motivo de sua vinda para o Brasil, apenas que alguns parentes de seu pai já moravam a algum tempo no Rio de Janeiro quando Bruno chegou. As informações indicam que Schuback viveu durante alguns anos no Rio de Janeiro, e só depois se mudou para Porto Alegre. Schuback veio para Porto Alegre no mesmo período que Edwin Horácio Cox, ex-atleta do Fluminense que também atuou pelo Tricolor Gaúcho. É dito que Edwin Cox trouxe Schuback para o sul do país afim de jogar no Grêmio.
Algumas fontes dizem que Bruno e Cox eram cunhados, mas isto não é correto. Walter Andreas Schuback, primo de Bruno, é que foi casado com Ana Laura Cox (Irmã de Edwin e Oscar Cox). Portanto, Bruno e Cox eram somente amigos.

Em 12 de agosto de 1914, Bruno Schuback embarcou para a Europa devido a Primeira Guerra Mundial (Não existem muitas informações do fato):

“

Tomou ontem, passagem, com destino à Europa, o sportman Schuback, reservista do Exército alemão.
Ao seu embarque compareceu, também grande número de amigos e compatriotas.
Uma comissão do Grêmio Porto-alegrense, do qual, como se sabe, faz parte o Sr. Schuback,
foi a bordo levar-lhe despedidas. (O DIÁRIO, 13 de agosto de 1914, p. 4)

”

Já na capital gaúcha se casou com Eda Day, filha de John Day (Sócio gremista) e irmã de Alfredo John Day, também jogador do Grêmio. Devido ao casamento, mais tarde veio a se tornar cunhado também de Carlos Oscar Mostardeiro (Xirú).

“

A sociabilidade intensa no interior do Grêmio resultou em vanos casamentos. Bruno Schuback,
por exemplo, já conhecia muito bem o futebol quando chegou ao Brasil e logo se incorporou ao
Grêmio. Era primo de Walter Schuback, que integrou a primeira equipe do Fluminense e este, por seu
turno, era concunhado de Oscar e Edwin Cox (que foi capitão do Grêmio no início dos da década de 10),
fundadores do clube carioca. Bruno, que formou dupla de zaga com Mohrdieck, também imigrante
alemão, acabou se casando com uma das filhas de John Day, um próspero comerciante da época e pai de
Alfredo, que também jogava no Grêmio. Carlos Mostardeiro, conhecido como Chirú, era descendente de
tradicional familia porto-alegrense, a mesma que cedeu o terreno para a construção do primeiro estádio do
Grêmio. Consócio de Mohrdieck e Alfredo, casou-se com a outra filha de John Day e, sendo assim,
tornou-se concunhado de Bruno. (Nação Tricolor, ano 1, n° 1:12)

”

O jornal A Federação noticiou em 19 de janeiro de 1937 a viajem de Mohrdieck, e Schuback com suas respectivas famílias para o Balneário de Torres, a lazer.
Não possuímos fontes/informações sobre o restante da vida de Bruno, data e local de falecimento e também se teve filhos.

No Fluminense

Algumas fontes indicam que Schuback chegou a atuar pelo Fluminense quando ainda morava no Rio de Janeiro, mas não existe documentação que afirme isto, sendo que ele poderia ter atuado por quadros inferiores.

No Grêmio

Atuou pelo Grêmio entre 1911 e 1915, jogando principalmente como zagueiro. Foi de grande destaque na primeira decada de existência do Tricolor Gaúcho.