Patrono do Grêmio: mudanças entre as edições

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A figura do patrono no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense foi instituída somente em 1946, quase quarenta e três anos depois de sua fundação, quando o Conselho Deliberativo do clube aprovou a honraria.
A figura do patrono no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense foi instituída somente em 1946, quase quarenta e três anos depois de sua fundação, quando o Conselho Deliberativo do clube aprovou a honraria.


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Dourado ficou no cargo de patrono entre 2014 até 2017, até o seu falecimento. No entanto, o título de patrono já era meramente uma concessão honrosa.
Dourado ficou no cargo de patrono entre 2014 até 2017, até o seu falecimento. No entanto, o título de patrono já era meramente uma concessão honrosa.


Em 2023, [[Luiz Carlos Pereira Silveira Martins|Luiz Carlos Silveira Martins]], o Cacalo, multicampeão como vice-presidente de futebol entre os anos de 1993 e 1996 e depois como presidente entre 1997 e 1998 foi aprovado como o quarto patrono do clube, ficando tão somente um ano, devido ao seu falecimento.
Em 2023, [[Luiz Carlos Pereira Silveira Martins|Luiz Carlos Silveira Martins]], o Cacalo, multicampeão como vice-presidente de futebol entre os anos de 1993 e 1996 e depois como presidente entre 1997 e 1998 foi aprovado como o quarto patrono do clube<ref>[https://conselho.gremio.net/index.php/noticias/detalhe/26837 gremio.net]</ref>, ficando tão somente um ano, devido ao seu falecimento.





Edição atual tal como às 13h26min de 27 de agosto de 2024

Patrono do Grêmio
2023 - Cacalo Patrono.jpg
Cacalo recebendo o título de Patrono

A figura do patrono no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense foi instituída somente em 1946, quase quarenta e três anos depois de sua fundação, quando o Conselho Deliberativo do clube aprovou a honraria.

Até aquele período, vários presidentes impulsionaram o Grêmio como o clube mais pujante da cidade, mas dois grandes nomes haviam se destacado. Augusto Koch, presidente por oito mandatos e responsável pela aquisição do campo da Baixada, mas que estava com 70 anos (veio a falecer meses depois da concessão do primeiro patronato) e Aurélio de Lima Py.

Aurélio Py, nascido em Bagé era sócio do Grêmio desde 1910, médico de profissão e professor acadêmico renomado chegou a ser reitor da Universidade de Porto Alegre. Foi deputado entre as décadas de 1920 e 1930, mas foi no futebol que destacou-se ainda mais. Também foi presidente do Grêmio por oito mandatos, no período de 1912 a 1930. Criou, junto com outros dirigentes, a Federação Rio-Grandense de Desportos (hoje FGF) na qual foi presidente entre os anos de 1918 e 1922. No final de julho de 1946, com 64 anos de idade, recebe a honraria de patrono do Grêmio.

O título de patrono, conforme o atual Estatuto do clube cita em seu capítulo XVI, artigo 115, é concedido as pessoas que prestam serviços de excepcional relevância a Instituição, com a necessidade de cinquenta assinaturas de Conselheiros para a posterior aprovação de 3/5 do quórum do Conselho. Ao patrono é concedia a relevância de um presidente com direito a participação nas reuniões do Conselho de Administração.

O grande objetivo da figura do patrono era de ouvir conselhos, compartilhar experiências e aproveitar, no bom sentido, a influência política e social da imagem do patrono para ajudar o clube.

Aurélio Py exerceu este cargo pouco mais de três anos, até o seu falecimento em 1949 ficando o cargo vago por onze anos, quando Fernando Kroeff, presidente de 1958 foi eleito o segundo patrono do Grêmio.

Fernando Kroeff ficou na presidência por apenas um mandato, no entanto, era um homem forte politicamente e colaborou muito com o clube em um período rico em conquistas. Sua influência foi fundamental para o crescimento do Grêmio como clube social e foi um dos responsáveis, junto com o presidente Hélio Dourado, pela aquisição de uma grande área em Eldorado do Sul para a formação e preparação de jovens atletas das categorias de base. Fernando Kroeff foi o patrono mais longevo, permanecendo no cargo entre 1960 a 1997, quando do seu falecimento.

Novamente o cargo de patrono ficou vago, pois, de um certo modo, com a abertura política do clube, os diversos grupos políticos e o acirramento em torno dos interesses internos do Grêmio, o cargo parece não ter mais a relevância proposta no passado.

Em 2014, na qualidade de associado do clube, Fábio Mundstock levou ao Conselho Deliberativo o nome do ex-presidente Hélio Dourado, por seis mandatos presidente, entre 1976 a 1981, para apreciação e, posterior concessão da grande honraria.

Hélio Dourado, médico de profissão, dedicou grande parte da sua vida ao Grêmio, passando por vários departamentos do clube e, entre outros feitos, alçando o Grêmio ao seu primeiro título nacional e concluindo o estádio Olímpico, agora Monumental.

Dourado ficou no cargo de patrono entre 2014 até 2017, até o seu falecimento. No entanto, o título de patrono já era meramente uma concessão honrosa.

Em 2023, Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, multicampeão como vice-presidente de futebol entre os anos de 1993 e 1996 e depois como presidente entre 1997 e 1998 foi aprovado como o quarto patrono do clube[1], ficando tão somente um ano, devido ao seu falecimento.


Patronos do Grêmio
Aurélio Py Fernando Kroeff Hélio Dourado Cacalo
Aurélio de Lima Py.jpg Fernando Chaves Kroeff.jpg Hélio Volkmer Dourado.jpg Luiz Carlos Pereira Silveira Martins.png