Eleição da Presidência em 2006: mudanças entre as edições
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Em seu discurso de posse, Odone expressou seu desagrado com a sugestão de votação secreta. Ele destacou que só aceitou concorrer a um segundo mandato porque havia consenso entre as diversas correntes políticas do clube. "Aclamação não se discute. Não queria passar por essa humilhação", declarou o presidente, antes de agradecer aos conselheiros por rejeitarem a proposta de votação. | Em seu discurso de posse, Odone expressou seu desagrado com a sugestão de votação secreta. Ele destacou que só aceitou concorrer a um segundo mandato porque havia consenso entre as diversas correntes políticas do clube. "Aclamação não se discute. Não queria passar por essa humilhação", declarou o presidente, antes de agradecer aos conselheiros por rejeitarem a proposta de votação. | ||
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Edição das 20h06min de 21 de setembro de 2024
| Diretoria Eleita | ||||
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O que parecia ser uma reunião protocolar se transformou em um evento conturbado. Com apenas uma chapa inscrita para as eleições do Grêmio, tudo indicava que Paulo Odone seria aclamado para mais um mandato de dois anos como presidente do clube. No entanto, o encontro no Conselho Deliberativo tomou outro rumo quando o conselheiro Marco Antônio Souza sugeriu que, ao invés da aclamação, fosse realizada uma votação secreta. Essa proposta inesperada gerou um clima de tensão, quase resultando em desdobramentos políticos imprevisíveis. Odone, em um momento de exaltação, chegou a considerar desistir de seu mandato caso a votação secreta fosse aprovada. No entanto, a proposta foi rejeitada por 135 votos contra 1, e Odone foi oficialmente aclamado.
Mesmo com a estrutura pronta para uma possível votação secreta — duas urnas e cabines — os apoiadores de Odone não esconderam seu descontentamento com a solicitação de Souza. No momento em que o pedido foi feito, Odone deixou o salão e se dirigiu para uma sala reservada, acompanhado posteriormente por membros do Conselho de Administração.
O grupo retornou ao salão apenas quando foi confirmado que a proposta de Souza havia sido rejeitada. Logo após, o conselheiro se retirou discretamente, afirmando apenas: "Não quero nem comentar", ao sair rapidamente.
Em seu discurso de posse, Odone expressou seu desagrado com a sugestão de votação secreta. Ele destacou que só aceitou concorrer a um segundo mandato porque havia consenso entre as diversas correntes políticas do clube. "Aclamação não se discute. Não queria passar por essa humilhação", declarou o presidente, antes de agradecer aos conselheiros por rejeitarem a proposta de votação.
A diretoria ficou assim constituída[1]:
| Diretoria | |
|---|---|
| Presidente: | Paulo Odone |
| Vice-Presidentes: | |
| Túlio Macedo | |
| Carlos Josias | |
| Flávio Vaz Neto | |
| Marco Scapini | |
| Eduardo Kenzi Antonini | |
| César Pacheco | |
Mandato se encerrou em 22 de dezembro de 2008.
Referências
- ↑ André Kruse (10/10/2006). Pedido de votação tumultua aclamação de Paulo Odone Grêmio 1903. Visitado em 21/09/2024.
