Everaldo Marques da Silva
Arquivo:Everaldo Marques da Silva.jpg | |||
Informações pessoais | |||
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Nome completo | Everaldo Marques da Silva | ||
Local de nasc. | Porto Alegre (RS), ![]() | ||
Falecido em | 27 de outubro de 1974 (30 anos) | ||
Local da morte | Cachoeira do Sul (RS), ![]() | ||
Altura | 1,78 m | ||
Peso | 73 kg | ||
Pé | Ambidestro | ||
Apelido | Estrela Dourada | ||
Informações profissionais | |||
Posição | Lateral-esquerdo | ||
Números no Grêmio como Jogador | |||
Jogos | Gols | Média | |
373 | 2 | 0.01 | |
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Clubes de juventude | |||
1957–1964 | ![]() | ||
Clubes profissionais | |||
Anos | Clubes | ||
1964–1965 1964 1966–1974 | ![]() → ![]() ![]() | ||
Seleção nacional | |||
1967–1972 | ![]() | 24 (0) |
Everaldo Marques da Silva, mais conhecido apenas como Everaldo (Porto Alegre, 11 de setembro de 1944 – Cachoeira do Sul, 27 de outubro de 1974[1]), foi um futebolista brasileiro, que atuou como lateral-esquerdo.
Foi o primeiro atleta atuando por um clube gaúcho a ganhar uma Copa do Mundo de Futebol. Por este feito, Everaldo ganhou uma estrela dourada na bandeira do Grêmio.
Jogava na lateral-esquerda, possuindo um estilo de jogo simples, mas eficiente, com uma grande capacidade de marcação. Jogando pelo Grêmio, conquistou o tricampeonato gaúcho nos anos de 1966, 1967 e 1968.
Faleceu em um acidente, em seu Dodge Dart, quando chocou-se com um caminhão. O carro fora um presente de uma concessionária de Porto Alegre, pelo tri conquistado com a Copa do Mundo de 1970. Ele viajava com sua família, no ano de 1974, quando voltava de Cachoeira do Sul (interior do estado) para Porto Alegre. A viagem era de retorno para casa após um comício na cidade, em sua campanha para deputado federal pela ARENA. A eleição de Everaldo para a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul era tida como certa. No acidente, morreram também sua esposa Cleci, sua irmã Romilda e sua filha Deise.[2]
No dia 30 de junho de 1970, seis dias após seu retorno do México, o Conselho Deliberativo do Grêmio, em uma sessão solene, perpetuou oficialmente a figura de Everaldo na história do Clube, dedicando ao atleta a famosa estrela dourada na bandeira. Na ocasião, o jogador recebeu também o título de Atleta Laureado, além de duas cadeiras quitadas no Estádio Olímpico.[3]
Carreira
Everaldo ingressou no Grêmio em 1957, passando pelas categorias infanto-juvenil e juvenil. Em 1964 foi emprestado ao Juventude de Caxias do Sul, retornando ao Olímpico Monumental dois anos depois. Em 1967, foi convocado pela primeira vez para defender a Seleção Brasileira de Futebol. Conquistou a Copa Rio Branco no Uruguai, assegurando vaga no selecionado que, em 1969, participaria das Eliminatórias que culminariam com o tricampeonato no México em 1970.
Além de todos os prêmios conquistados, foi agraciado com o Prêmio Belfort Duarte, concedido aos jogadores de defesa leais, em julho de 1972. Entretanto, três meses depois, deu um soco no árbitro José Faville Neto durante uma partida e acabou suspenso por um ano. Para impedir que novos casos parecidos ocorressem, duas décadas depois as regras do prêmio foram mudadas, e a partir de então apenas jogadores aposentados poderiam requerê-lo.[4]
Títulos
- Seleção Brasileira
- Grêmio
Prêmios
Referências
- ↑ Sambafoot. Everaldo Sambafoot.com.br.
- ↑ Familiares e amigos mantêm brilho do ídolo Everaldo, eterna estrela gremista
- ↑ Everaldo: Uma estrela que brilha na bandeira tricolor Gremio.net.
- ↑ "Onde anda o Prêmio Belfort Duarte", Placar número 1.160, fevereiro de 2000, Editora Abril, pág. 23
- ↑ RSSSFBrasil. Prêmio Belfort Duarte Terra Networks Paginas.terra.com.br.
- Páginas com ligações inválidas para arquivos
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