Campeonato Brasileiro de Futebol de 1959
Campeonato Brasileiro de 1959 (Taça Brasil) | ||||
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Taça Brasil de 1959 | ||||
Dados | ||||
Participantes | 16 | |||
Organização | CBD | |||
Local de disputa | Brasil | |||
Período | 23 de agosto de 1959 – 29 de março de 1960 | |||
Gol(o)s | 99 | |||
Partidas | 34 | |||
Média | 2,91 gol(o)s por partida | |||
Campeão | Bahia (1º título) | |||
Vice-campeão | Santos | |||
Melhor marcador | Léo Briglia (Bahia) – 8 gols | |||
Maior goleada (diferença) | Sport 6 – 0 Bahia Ilha do Retiro, Recife 30 de outubro, Segunda Fase (Zona Norte) | |||
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O Campeonato Brasileiro de Futebol de 1959, originalmente denominado Taça Brasil pela CBD, foi a primeira edição do Campeonato Brasileiro. O Bahia, após vencer o terceiro jogo da final contra o Santos, sagrou-se campeão brasileiro[1][2] pela primeira vez e, também, conquistou a vaga para ser o representante brasileiro na primeira competição continental sul-americana realizada pela CONMEBOL, a Copa dos Campeões da América (atual Copa Libertadores da América) de 1960.
O campeão Bahia disputou 14 partidas, com 9 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, 25 gols a favor e 18 contra[3], tendo seus atacantes Léo Briglia com 8 gols sido o artilheiro da competição e Alencar o terceiro, com 6 gols. Efigênio Bahiense, o Geninho, foi o treinador durante toda a competição, mas quem dirigiu o time na final foi o argentino Carlos Volante.[4]
Esta edição contou com a participação de dezesseis campeões estaduais, sendo que os campeões do estado de São Paulo e do Distrito Federal (na época, a cidade do Rio de Janeiro) já entravam na fase final.
Apesar de sua importância, e de seu vencedor ser considerado o campeão brasileiro já na época de sua disputa,[5][1][6] somente em 2010 que o torneio foi reconhecido oficialmente pela CBF como o Campeonato Brasileiro de Futebol de 1959.[7]
História
A Taça Brasil foi a primeira competição nacional de clubes de futebol do Brasil a dar ao seu vencedor o título de campeão brasileiro (já na época de sua disputa, o vencedor da Taça Brasil era considerado o campeão brasileiro).[5][6][8][9][10] Apesar do certame ter sido instituído em 1954 pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF), com a finalidade de apontar o clube campeão brasileiro da temporada e, ter seu regulamento definido no ano seguinte, a primeira edição da competição não pôde ser disputada em 1955, como o planejado, devido o calendário trienal do futebol brasileiro de 1955 a 1958 já está aprovado e não podendo sofrer alterações por causa da Copa do Mundo de 1958. Sendo assim, ficou definido naquela época para a Taça Brasil começar somentme em 1959.[11][12] Porém, como ainda havia limitação de data, restrições econômicas e dificuldades para viagens interestaduais devido a precariedade da infraestrutura do país na época, a competição foi montada de modo mais econômico possível. Sendo assim, participavam os campeões estaduais que se enfrentavam em um grande sistema eliminatório.[5][13][10]
A primeira edição do Campeonato Brasileiro de Futebol foi realizada em 1959 e contou com a participação de dezesseis campeões estaduais do ano anterior.[14] Com os clubes divididos regionalmente, paulistas e cariocas entraram apenas nas semifinais. Na decisão, em uma finalíssima histórica, o Bahia venceu o poderoso Santos de Pelé, considerado por muitos o melhor time de futebol de todos os tempos,[14][15] em uma série de três partidas. Consagrando o Bahia como o primeiro vencedor da competição e consequentemente o primeiro campeão brasileiro.[2][16][17][18] A conquista também credenciou a equipe como o primeiro representante brasileiro na Copa Libertadores da América.[14] Para a equipe, a conquista é tão importante que é lembrada pela presença de uma estrela, do mesmo peso da utilizada pela conquista do Campeonato Brasileiro de 1988, em seu uniforme. Lesionado, Pelé não atuou no último jogo, realizado já em 1960, no dia 29 de março, em função de uma excursão do time ao exterior.[8]
Com a conquista da Taça Brasil de 1959, o Bahia já naquela época foi considerado campeão brasileiro de clubes (algo ainda inédito no Brasil).[8][10][9][6] Como está confirmado em uma matéria do jornal O Globo, que em sua edição seguinte ao fim da competição destacou a conquista do Bahia da seguinte forma: "Primeiro campeão brasileiro de todos os tempos, um título único e inédito de uma importância sem igual. Uma odisseia fantástica do Esporte Clube Bahia, quase desacreditado depois da derrota em Salvador, vitorioso e inconstante no Rio de Janeiro, no templo do futebol, o Maracanã, contra o maior time do mundo."[15] Na época, o jornal Folha de S. Paulo que, também, destacou o título do Bahia, em sua edição de 30 de março de 1960, da seguinte maneira: "O EC Bahia, depois de uma campanha das mais brilhantes, sagrou-se na noite de ontem, no Maracanã, o primeiro campeão brasileiro de futebol, ao derrotar o Santos pela contagem de 3 a 1, em um resultado dos mais merecidos.[1] Além da A Gazeta Esportiva, que, assim como muitos jornais, também, tratou o Bahia como campeão brasileiro, publicando o seguinte em sua edição do dia 30 de março de 1960: "O Bahia conseguiu esta noite, no Maracanã, o título inédito no futebol brasileiro, qual seja o de campeão brasileiro por equipes, garantindo sua participação no próximo Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões. A rigor, só tivemos de bom o primeiro tempo, quando as equipes visaram a prática do futebol. No segundo período, entretanto, o juiz Frederico Lopes colocou tudo a perder, permitindo o jogo violento."[8]
As críticas à arbitragem não diminuíram a felicidade dos soteropolitanos. Foi realizada uma grande festa em Salvador, encampada politicamente pelo prefeito da cidade, Heitor Dias. Que afirmava de forma entusiasmada: "Salvador hoje completa 411 anos de fundação e o melhor presente foi a grande conquista do Esporte Clube Bahia." Como uma volta ao passado, mais uma vez a Bahia rompia a hegemonia de cariocas e paulistas no cenário nacional, uma vez que o estado já havia ganho o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, em 1934.[15]
Na conquista do primeiro campeonato nacional realizado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), entidade máxima do futebol na época, o clube baiano disputou catorze partidas, venceu nove, empatou dois e perdeu três, marcou vinte e cinco gols e sofreu dezoito. Ademais, a equipe também fez ainda o artilheiro da competição – Léo, com oito gols.[14][16]
Participantes
Estado | Equipe | Classificação | Estádio | Títulos |
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Alagoas (1 vaga) | CSA | Campeão alagoano de 1958 | Estádio do Mutange | 0 (não possuía) |
Bahia (1 vaga) | Bahia | Campeão baiano de 1958 | Estádio Fonte Nova | 0 (não possuía) |
Ceará (1 vaga) | Ceará | Campeão cearense de 1958 | Estádio Presidente Vargas | 0 (não possuía) |
Espírito Santo (1 vaga) | Rio Branco | Campeão capixaba de 1958 | Estádio Governador Bley | 0 (não possuía) |
Maranhão (1 vaga) | Ferroviário-MA | Campeão maranhense de 1958 | Estádio Nhozinho Santos | 0 (não possuía) |
Minas Gerais (1 vaga) | Atlético Mineiro | Campeão mineiro de 1958 | Estádio Independência | 0 (não possuía) |
Pará (1 vaga) | Tuna Luso | Campeão paraense de 1958 | Estádio do Souza | 0 (não possuía) |
Paraiba (1 vaga) | Auto Esporte | Campeão paraibano de 1958 | Estádio Olímpico | 0 (não possuía) |
Pernambuco (1 vaga) | Sport | Campeão pernambucano de 1958 | Estádio Ilha do Retiro | 0 (não possuía) |
Paraná (1 vaga) | Athletico Paranaense | Campeão paranaense de 1958 | Estádio da Baixada Estádio Durival de Britto | 0 (não possuía) |
Niterói (1 vaga) | Manufatora | Campeão fluminense de 1958 | Estádio Caio Martins | 0 (não possuía) |
Rio de Janeiro (1 vaga) | Vasco | Campeão carioca de 1958 | Estádio Maracanã | 0 (não possuía) |
Rio Grande do Norte (1 vaga) | ABC | Campeão potiguar de 1958 | Estádio Juvenal Lamartine | 0 (não possuía) |
Rio Grande do Sul (1 vaga) | Grêmio | Campeão gaúcho de 1958 | Estádio Olímpico | 0 (não possuía) |
Santa Catarina (1 vaga) | Hercílio Luz | Campeão catarinense de 1958 | Estádio Aníbal Torres Costa | 0 (não possuía) |
São Paulo (1 vaga) | Santos | Campeão paulista de 1958 | Estádio Vila Belmiro | 0 (não possuía) |
Regulamento
A Taça Brasil de 1959 foi dividida em três fases, todas em sistema eliminatório ("mata-mata"). Na primeira fase, os clubes foram divididos em quatro grupos, Grupo Nordeste, Grupo Norte, Grupo Leste e Grupo Sul. Na segunda fase, os vencedores dos grupos Nordeste e Norte disputaram o título de campeão da Zona Norte e os dos grupos Leste e Sul o da Zona Sul. A fase final foi disputada entre os campeões das Zonas Sul e Norte e os representantes do Estado de São Paulo e Distrito Federal(na época, a cidade do Rio de Janeiro), inscritos diretamente nesta fase.
Critérios de desempate
Todos os jogos da Taça Brasil de 1959 foram disputados em modo eliminatório (mata-mata) em dois jogos de ida e volta. A equipe que somar mais pontos passava para a fase seguinte. Caso nos dois jogos as equipes tivessem o mesmo número de pontos (dois empates ou uma vitória para cada lado independente do número de gols entre os jogos) era disputado um jogo extra. Nesta partida, caso persistisse o empate, o time que tivesse o maior "goal-average" (média dos gols marcados dividido pelos gols sofridos) nas três partidas da fase era o vencedor. Se mesmo assim o empate persistisse, a vaga seria decidida no cara ou coroa.
Primeira fase
Grupo Nordeste
Semifinais | Final | |||||||||
23, 30 e 1 de setembro | 20, 27 e 29 de setembro | |||||||||
ABC | 1 | 0 | 1 | |||||||
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Ceará | 1 | 0 | 2 | |||||||
Ceará | 0 | 2 | 1 | |||||||
Bahia | 0 | 2 | 2 | |||||||
CSA | 0 | 0 | X | |||||||
Bahia | 5 | 2 | X |
Semifinais Grupo Nordeste
Semifinais Grupo Nordeste 23 de agosto de 1959 | ABC Jorginho 27' | 1 – 1 | Ceará 90' Claudinho | Estádio Juvenal Lamartine, Natal Árbitro: José Augusto Machado Auxiliares: Jader Correia da Costa e Luiz Meirelles |
ABC: Ribamar; Piaba e Calado; Cadinha, Gonzaga e Biró; Mota, Jorginho, Paulo Isidro, Cileno e Jacaré. Técnico: Edésio Leitão. |
Semifinais Grupo Nordeste 23 de agosto de 1959 | CSA | 0 – 5 | Bahia 14' , 65' , 77' Alencar 36' Carioca 73' Léo | Estádio Gustavo Paiva Árbitro: Cláudio Regis |
CSA: Caliça; Nem e Nazareno; Deda, Nenem e Paulo Santos; Milton, Santos, Clóvis, Ítalo e Juca. |
Semifinais Grupo Nordeste 30 de agosto de 1959 | Ceará | 0 – 0 | ABC | Estádio Presidente Vargas, Fortaleza Árbitro: José Nogueira Filho Auxiliares: Raimundo Rola e Waldzar Reis |
CEA: Harry Carrey; William e Alexandre; Claudio, Claudinho e Carneiro; Nenem, Carlito, Doca, Valter Vieira e Gilberto. |
Semifinais Grupo Nordeste 30 de agosto de 1959 | Bahia Marito 28' Léo 86' | 2 – 0 | CSA | Estádio da Fonte Nova, Salvador Árbitro: José Cavalcanti de Brito |
BAH: Jair; Leone e Nenzinho; Florisvaldo, Flávio e Beto; Marito, Alencar, Léo, Ari e Carioca. Técnico: Ifigênio de Freitas Bahiense. |
- Jogo extra
Semifinais Grupo Nordeste 1º de setembro de 1959 | Ceará Claudinho 55' Doca 90+1' | 2 – 1 | ABC 23' Tiquinho | Estádio Presidente Vargas, Fortaleza Árbitro: José Nogueira Filho Auxiliares: José Costa Filho e Raimundo Rola |
CEA: Harry Carrey; William e Alexandre; Claudio, Claudinho e Carneiro; Nenem, Zeca (Carlito), Doca, Valter Vieira e Gilberto. |
Final Grupo Nordeste
Final Grupo Nordeste 20 de setembro de 1959 | Ceará | 0 – 0 | Bahia | Estádio Presidente Vargas, Fortaleza Árbitro: Cláudio Regis |
CEA: Harry Carrey; William e Alexandre; Claudio, Claudinho e Carneiro, Carlito, Zeca, Valter Vieira, Doca e Gilberto. |
Final Grupo Nordeste 27 de setembro de 1959 | Bahia Léo Claudinho | 2 – 2 | Ceará Nenem Valter Vieira | Estádio da Fonte Nova, Salvador Público: 11.000 Árbitro: Valdemar Reis |
BAH: Nadinho; Leone e Nenzinho (Florisvaldo); Flávio, Vicente e Beto; Ari, Alencar, Léo, Valdemar e Marito. Técnico: Ifigênio de Freitas Bahiense. |
- Jogo extra
Final Grupo Nordeste 29 de setembro de 1959 | Bahia Biriba 38' Léo (prorr.) 90+27' | 2 – 1 | Ceará 44' Doca | Estádio da Fonte Nova, Salvador Público: 8.500 Árbitro: José Monteiro Alencar |
BAH: Nadinho; Leone e Florisvaldo; Flávio, Vicente e Beto; Marito, Careca, Léo, Ari e Biriba. Técnico: Ifigênio de Freitas Bahiense. |
Grupo Norte
Semifinais | Final | |||||||||
23, 30 e 1 de setembro | 24 e 27 de setembro | |||||||||
Ferroviário | 1 | 3 | 0 | |||||||
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Tuna Luso | 3 | 1 | 1 | |||||||
Sport | 2 | 3 | X | |||||||
Tuna Luso | 2 | 1 | X | |||||||
Auto Esporte | 0 | 2 | X | |||||||
Sport | 3 | 5 | X |
Semifinais Grupo Norte
Semifinais Grupo Norte 23 de agosto de 1959 | Ferroviário Nabor 15' | 1 – 3 | Tuna Luso 49' , 64' Chininha 90' China | Estádio Nhozinho Santos, São Luís Renda: Cr$ 104.750,00 Árbitro: BR-PE Argemiro Félix de Sena |
FER: Lessa; Esmagado e Mila; Vicente, Santos e Decadela; Pitú (Rui), Hamilton, Nabor, Laxinha e Negão. Técnico: José Gonçalves da Silva. |
Semifinais Grupo Norte 23 de agosto de 1959 | Auto Esporte | 0 – 3 | Sport 15' , 52' Bentancor 64' Osvaldo | Estádio Olímpico, João Pessoa Árbitro: Alfredo Bernardes Torres |
AUE: Agostinho; Gavião e Kleber; Marajó, Américo e Neguinho; Macau, China, Chiclete, Elcio e Piau. Técnico: Antônio Berto. |
Semifinais Grupo Norte 30 de agosto de 1959 | Tuna Luso Edílson 81' | 1 – 3 | Ferroviário 12' Laxinha 26' Hamilton 62' Nabor | Estádio do Souza, Belém Árbitro: Argemiro Félix de Sena |
TUL: Espanhol; Pinheiro e Nonato; Sátiro, Edílson e Iran; Juvenil (Acapu), China, Estanislau, Chininha e Índio. Técnico: Miguel Cecim. |
Semifinais Grupo Norte 30 de agosto de 1959 | Sport Bé 17' , Américo 31' (g.c.) Zé Maria 49' Bentancor | 5 – 2 | Auto Esporte 55' Chiclete Macau | Estádio da Ilha do Retiro, Recife Árbitro: Hélio dos Santos |
SPO: Cazuza; Bria e Sinval; Zé Maria, Dedé e Indio; Ramos, Bé, Osvaldo, Bentancor e Djalma Freitas. Técnico: Dante Bianchi. |
- Jogo extra
Semifinais Grupo Norte 1º de setembro de 1959 | Tuna Luso Chininha 34' | 1 – 0 | Ferroviário | Estádio do Souza, Belém Árbitro: Argemiro Félix de Sena |
TUL: Sarará; Pinheiro e Nonato; Sátiro, Acapu e Iran; Estanislau, Índio, Edílson, Chininha e Juvenil. Técnico: Miguel Cecim. |
Final Grupo Norte
Final Grupo Norte 24 de setembro de 1959 | Sport Traçaia Bé | 2 – 2 | Tuna Luso , Edílson | Estádio da Ilha do Retiro, Recife Árbitro: Alfredo Bernardes Torres Auxiliares: Anísio Morgado e José Teixeira |
SPO: Cazuza; Bria e Cido; Zé Maria, Dedé e Ney Andrade; Djalma Freitas, Bé, Traçaia, Bentancor e Elcy. Técnico: Dante Bianchi. |
Final Grupo Norte 27 de setembro de 1959 | Tuna Luso Estanislau | 1 – 3 | Sport pen' Djalma Freitas Bé Bentancor | Estádio do Souza, Belém Árbitro: Orlando Carvalho Pinto |
TUL: Sarará; Pinheiro e Nonato; Sátiro (Acapu), Iran e Leoni; Estanislau, China, Edílson, Chininha e Índio. Técnico: Miguel Cecim. |
Grupo Sul
Semifinais | Final | |||||||||
23 e 30 de agosto | 13 e 27 de setembro | |||||||||
Grêmio | 1 | 1 | X | |||||||
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Athletico Paranaense | 0 | 0 | X | |||||||
Hercílio Luz | 1 | 0 | X | |||||||
Athletico Paranaense | 2 | 1 | X |
Semifinal Grupo Sul
Semifinal Grupo Sul 23 de agosto de 1959 | Hercílio Luz Luizinho 74' | 1 – 2 | Athletico Paranaense 9' Tião 23' Gaivota | Estádio Aníbal Costa, Tubarão Árbitro: Julio Salsamendi Auxiliare 1: Gerson Demaria Auxiliare 2: Euclides Pereira |
HLU: Pipa; Adir e Rato; Ernesto, Parafuso e Ernani; Galego, Camanga, Luizinho, Vitoldo e Gonzaga. |
Semifinal Grupo Sul 30 de agosto de 1959 | Athletico Paranaense Péricles 44' | 1 – 0 | Hercílio Luz | Estádio Joaquim Américo, Curitiba Árbitro: Lázaro Bartolomeu |
APR: William; Lindomar e Borracha; Belfare, Tocafundo e Sano; Péricles, Gaivota, Orlei (Isabelino), Jerônimo e Tião. Técnico: Ruy Castro dos Santos. |
Final Grupo Sul
Final Grupo Sul 13 de setembro de 1959 | Grêmio Juarez 53' | 1 – 0 Ficha Técnica | Athletico Paranaense | Estádio Olímpico, Porto Alegre Árbitro: Julio Salsamendi Auxiliare 1: Guilherme Sroka Auxiliare 2: Flávio Cavedini |
GRE: Henrique; Airton Pavilhão e Ortunho; Orlando, Elton e Calvet; Rudimar, Gessy, Juarez, Milton Kuelle e Vieira. Técnco: Oswaldo Rolla. |
Final Grupo Sul 27 de setembro de 1959 | Athletico Paranaense | 0 – 1 Ficha Técnica | Grêmio 62' Gessy | Estádio Durival de Britto, Curitiba Árbitro: Aparício Viana e Silva Auxiliare 1: Julio Salsamendi Auxiliare 2: Tuffy Isfer |
APR: William; Salvador e Borracha; Belfare, Tocafundo e Sano; Isabelino, Gaivota, Taíco, Jerônimo e Tião. Técnico: Ruy Santos. |
Grupo Leste
Semifinais | Final | |||||||||
23 e 30 de agosto | 13 e 20 de setembro | |||||||||
Rio Branco | 3 | 1 | X | |||||||
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Manufatora | 0 | 0 | X | |||||||
Rio Branco | 2 | 1 | X | |||||||
Atlético Mineiro | 2 | 2 | X | |||||||
Semifinal Grupo Leste
Semifinais Grupo Leste 23 de agosto de 1959 | Rio Branco Daniel 28' (g.c.) Roberto 60' Nanau 82' | 3 – 0 | Manufatora | Estádio Governador Bley, Vitória Árbitro: José Macedo Gomes |
RBR: Irezê; Monte e Hélio; Fontana, Rafael e Foca; Ênio, Nanau, Adilson, Marcelo e Roberto. Técnico: Jerônimo Rufino. |
Semifinais Grupo Leste 30 de agosto de 1959 | Manufatora | 0 – 1 | Rio Branco 88' pen Nanau | Estádio Caio Martins, Niterói Árbitro: Erli Silva |
MAN: Serrano; Almir e Daniel; Jura, Elias e Bolero; Jorginho, Juca, Mazzola, Antoninho e Cicica. |
Final Grupo Leste
Final Grupo Leste 13 de setembro de 1959 | Rio Branco Adilson 55' Foca 80' | 2 – 2 | Atlético Mineiro 2' , 36' Luiz Carlos | Estádio Governador Bley, Vitória Árbitro: José Maria Gomes |
RBR: Irezê; Monte e Hélio; Fontana, Rafael e Foca; Ênio (Marcelo), Nanau, Adilson, Geraldinho e Roberto. Técnico: Jerônimo Rufino. |
Final Grupo Leste 20 de setembro de 1959 | Atlético Mineiro Maurício 51' pen, 88' | 2 – 1 | Rio Branco 67' Alcenir | Estádio Independência, Belo Horizonte Árbitro: Alberto da Gama Malcher |
AMG: Edgar; Anísio e Laércio (Benito); Ilton, Colete e Haroldo; Maurício, Luiz Carlos, Nílson, Beto Pretti e Geraldino. Técnico: Ayrton Moreira. |
Segunda fase
Quartas de final | Semifinais | Final | ||||||||||||||||
18, 25, 27, 30 e 3 de novembro | 17, 19, 24, 25 e 26 de novembro | 10, 30 de dezembro de 1959 e 29 de março de 1960 | ||||||||||||||||
Bahia | 3 | 0 | 21 | |||||||||||||||
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Sport | 2 | 6 | 0 | |||||||||||||||
Bahia | 1 | 1 | 11 | |||||||||||||||
Vasco | 0 | 2 | 0 | |||||||||||||||
Campeão Carioca | ||||||||||||||||||
de 1958 | ||||||||||||||||||
Bahia | 3 | 0 | 31 | |||||||||||||||
Santos | 2 | 2 | 1 | |||||||||||||||
Atlético Mineiro | 1 | 0 | X | |||||||||||||||
Grêmio | 4 | 1 | X | |||||||||||||||
Grêmio | 1 | 0 | X | |||||||||||||||
Santos | 4 | 0 | X | |||||||||||||||
Campeão Paulista | ||||||||||||||||||
de 1958 |
Notas: 1 O terceiro placar equivale ao Jogo extra.
Zona Norte
- Final (Quartas de final )
Final Zona Norte 27 de outubro de 1959 | Bahia Marito 18' Biriba 26' Ari 35' | 3 – 2 | Sport 14' Osvaldo 42' Traçaia | Estádio da Fonte Nova, Salvador Árbitro: Willer Costa |
BAH: Nadinho; Leone e Henrique; Flávio, Vicente e Beto; Marito, Alencar, Léo, Ari e Biriba. Técnico: Ifigênio de Freitas Bahiense. |
Final Zona Norte 30 de outubro de 1959 | Sport Osvaldo 18' , 34' , 64' Traçaia 59' Bentancor 81' Bé 83' | 6 – 0 | Bahia | Estádio da Ilha do Retiro, Recife Árbitro: José Cavalcanti de Brito Auxiliare 1: José Teixeira Auxiliare 2: Evandro Ferreira |
SPO: Dick; Bria e Cido; Zé Maria, Dedé e Ney Andrade; Traçaia, Bé, Osvaldo, Bentancor e Elcy. Técnico: Francisco de Assis Capuano. |
- Jogo extra
Final Zona Norte 3 de novembro de 1959 | Sport | 0 – 2 | Bahia 20' Biriba 51' Léo | Estádio da Ilha do Retiro, Recife Árbitro: Willer Costa |
SPO: Dick; Bria e Cido; Zé Maria, Dedé e Ney Andrade; Traçaia, Bé, Osvaldo, Bentancor e Djalma Freitas. Técnico: Francisco de Assis Capuano. |
Zona Sul
- Final (Quartas de final)
Final Zona Sul 18 de outubro de 1959 | Atlético Mineiro Alvinho 13' pen | 1 – 4 Ficha Técnica | Grêmio 69' Gessy 18' (g.c.) Benito 55' Milton Kuelle 77' Juarez | Estádio Independência, Belo Horizonte Árbitro: Arthur Vilarinho |
AMG: Edgar (Veludo); William, Anísio e Haroldo; Ilton e Benito; Nilson, Tomazinho, Alvino, Luis Carlos e Moreira (Murtinho). Técnico: Ayrton Moreira. |
Final Zona Sul 25 de outubro de 1959 | Grêmio Gessy 89' | 1 – 0 Ficha Técnica | Atlético Mineiro | Estádio Olímpico, Porto Alegre Árbitro: Francisco Trindade Auxiliare 1: Flávio Cavedini Auxiliare 2: Guilherme Sroka |
GRE: Henrique; Airton Pavilhão e Ortunho; Elton, Sérgio e Calvet; Vieira, Gessy, Juarez, Milton Kuelle e Cláudio (Rudimar). Técnico: Oswaldo Rolla. |
Fase final
Semifinais
Semifinais 17 de novembro de 1959 | Santos Jair Rosa Pinto 25' , 31' Coutinho 82' Urubatão 89' | 4 – 1 Ficha Técnica | Grêmio 60' Gessy | Estádio da Vila Belmiro, Santos Público: 18.000 Árbitro: Alberto da Gama Malcher |
SAN: Manga, Getúlio, Pavão e Mourão; Urubatão e Formiga; Dorval, Jair Rosa Pinto, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luís Alonso Pérez. |
Semifinais 19 de novembro de 1959 | Vasco da Gama | 0 – 1 | Bahia 53' Alencar | Estádio Maracanã, Rio de Janeiro Árbitro: Clinamulte Vieira França |
VAS: Miguel; Paulinho, Bellini e Coronel; Écio e Russo; Sabará, Almir Pernambuquinho, Delém, Roberto Pinto e Pinga. Técnico: Dorival Knipel. |
Semifinais 24 de novembro de 1959 | Bahia Ari 78' | 1 – 2 | Vasco da Gama 60' Roberto Pinto 79' Delém | Estádio da Fonte Nova, Salvador Público: 40.000 Árbitro: Antonio Viug |
BAH: Nadinho; Leone e Henrique; Flávio, Vicente e Beto; Marito, Alencar, Léo, Ari e Biriba. Técnico: Ifigênio de Freitas Bahiense. |
Semifinais 25 de novembro de 1959 | Grêmio | 0 – 0 Ficha Técnica | Santos | Estádio Olímpico, Porto Alegre Árbitro: Cláudio Magalhães Auxiliare 1: Flávio Cavedini Auxiliare 2: Jorge Piveta |
GRE: Henrique; Airton Pavilhão e Ortunho; Orlando, Elton e Calvet; Wolney, Gessy, Juarez, Milton Kuelle e Vieira. Técnco: Oswaldo Rolla. |
- Jogo extra
Semifinais 26 de novembro de 1959 | Bahia Léo 48' | 1 – 0 | Vasco da Gama | Estádio da Fonte Nova, Salvador Público: 25.000 Árbitro: Francisco Moreno Auxiliare 1: José Gomes Sobrinho Auxiliare 2: Antônio Musitano |
BAH: Nadinho; Leone e Henrique; Flávio, Vicente e Beto; Bombeiro, Marito, Alencar (Careca), Léo e Biriba. Técnico: Ifigênio de Freitas Bahiense. |
Final
Final 10 de dezembro de 1959 | Santos Pelé 15' Pepe 77' pen | 2 – 3 | Bahia 26' Biriba 57' , 89' Alencar | Estádio da Vila Belmiro, Santos Público: 23.000 Árbitro: Alberto da Gama Malcher |
BAH: Nadinho; Leone, Henrique, Vicente, Beto; Flávio e Bombeiro; Marito, Alencar, Léo e Biriba. Técnico: Ifigênio de Freitas Bahiense
Final 30 de dezembro de 1959 | Bahia | 0 – 2 | Santos 7' Coutinho 28' Pelé | Estádio da Fonte Nova, Salvador Público: 40.000 Árbitro: José Monteiro Alencar |
SAN: Laércio; Feijó, Getúlio e Dalmo; Formiga e Zito; Dorval, Urubatão, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luís Alonso Pérez
- Jogo extra
Final 29 de março de 1960 | Bahia Vicente 37' Léo 46' Alencar 76' | 3 – 1 | Santos 27' Coutinho | Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro Público: 20.000 pagantes Árbitro: Frederico Lopes Auxiliare 1: Wilson Lopes de Souza Auxiliare 2: Ailton Vieira de Moraes. |
SAN: Lalá; Getúlio, Mauro, Formiga e Zé Carlos; Zito e Mário; Dorval, Pagão (Tite), Coutinho e Pepe. Técnico: Luís Alonso Pérez
Classificação Final
Pos. | Equipes | P | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | Classificação |
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1 | Bahia | 20 | 14 | 9 | 2 | 3 | 28 | 18 | +7 | 71 | Classificados para a Copa Libertadores de 1960 |
2 | Santos | 5 | 5 | 2 | 1 | 2 | 9 | 7 | +2 | 50 | Vice-campeão brasileiro |
3 | Grêmio | 9 | 6 | 4 | 1 | 1 | 8 | 5 | +3 | 63 | Semifinalistas |
4 | Vasco | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 3 | -1 | 33 | |
5 | Sport | 9 | 7 | 4 | 1 | 2 | 21 | 10 | +11 | 64 | Eliminados na 2ª Fase |
6 | Atlético Mineiro | 3 | 4 | 1 | 1 | 2 | 5 | 8 | -3 | 38 | |
7 | Ceará | 6 | 6 | 1 | 4 | 1 | 6 | 6 | 0 | 50 | Eliminados na 1ª Fase (vice-campeões) |
8 | Rio Branco | 5 | 4 | 2 | 1 | 1 | 7 | 4 | +3 | 63 | |
9 | Tuna Luso | 5 | 5 | 2 | 1 | 2 | 8 | 9 | -1 | 50 | |
10 | Athletico Paranaense | 4 | 4 | 2 | 0 | 2 | 3 | 3 | 0 | 50 | |
11 | Ferroviário-MA | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 5 | -1 | 33 | |
12 | ABC | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 2 | 3 | -1 | 33 | |
13 | Hercílio Luz | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 | 1 | 3 | -2 | 0 | |
14 | Manufatora | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 | 0 | 4 | -4 | 0 | |
15 | Auto Esporte | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 | 2 | 8 | -6 | 0 | |
16 | CSA | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 | 0 | 7 | -7 | 0 |
Estatísticas
Artilharia
| Artilharia do Grêmio
|
Premiação
Campeonato Brasileiro 1959 |
---|
Campeão (1º título) |
Bibliografia
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Folha de S.Paulo - Todas as edições Acervo Folha. Visitado em 16 de junho de 2016.
- ↑ 2,0 2,1 Edição do jornal O Povo de 30 de março de 1960
- ↑ Retrospecto dos campeões da Taça Brasil, página editada em 17 de janeiro de 2011 e disponível em 30 de outubro de 2016
- ↑ Site oficial do ESPORTE CLUBE BAHIA, Especial 1959 - página disponível em 30 de outubro de 2016
- ↑ 5,0 5,1 5,2 Antes do Big Bang Revista Trivela. Visitado em 11 de fevereiro de 2016.
- ↑ 6,0 6,1 6,2 Europa também chamava o vencedor da Taça brasil de campeão brasileiro Odir Cunha.
- ↑ CBF oficializa títulos nacionais de 1959 a 70 com homenagem a Pelé Globo Esporte.
- ↑ 8,0 8,1 8,2 8,3 Confira detalhes do título do Bahia na Taça Brasil de 1959 Portal Terra. Visitado em 11 de fevereiro de 2016.
- ↑ 9,0 9,1 Livreto com resumo do Dossiê sobre a unificação dos títulos brasileiros Canelada. Visitado em 11 de fevereiro de 2016.
- ↑ 10,0 10,1 10,2 O primeiro campeonato nacional. Visitado em 11 de fevereiro de 2016.
- ↑ Taça Brasil. Visitado em 20 de junho de 2016.
- ↑ Taça Brasil saiu de Minas Estado de Minas. Visitado em 20 de junho de 2016.
- ↑ Historiador critica comparações de Copa do Brasil com Taça Brasil Esportes.terra. Visitado em 11 de fevereiro de 2016.
- ↑ 14,0 14,1 14,2 14,3 A CONQUISTA DA TAÇA BRASIL DE 1959 PELO EC BAHIA Campeões do Futebol. Visitado em 11 de fevereiro de 2016.
- ↑ 15,0 15,1 15,2 Futebol e política: a criação do Campeonato Nacional de Clubes de Futebol Fundação Getúlio Vargas. Visitado em 16 de março de 2016.
- ↑ 16,0 16,1 Bahia – Primeiro Campeão Nacional – 1959 Canelada. Visitado em 11 de fevereiro de 2016.
- ↑ Há 50 anos, a imprensa saudava o primeiro campeão brasileiro Odir Cunha.
- ↑ Há 55 anos, o Bahia, treinado por um argentino, era o 1º campeão brasileiro Futebol Portenho. Visitado em 15 de fevereiro de 2016.
- ↑ LIVRARIA DA TRAVESSA - Sinopse, Editora Maquinária, página disponível em 20 de julho de 2016
Ligações externas
Ver também
Referências